A Igreja da Suécia, considerada a maior denominação cristã da Suécia e a maior denominação luterana da Europa, anunciou em uma carta aberta nesta terça-feira (18) que é "trans".
A carta, intitulada "Carta pessoal para você que é trans", foi publicada no site oficial da diocese de Västerås, uma cidade sueca da província de Västmanland. De autoria de seis membros da igreja, quatro deles sacerdotes, a carta recebeu quase 1.000 assinaturas de outros padres, diáconos e pessoas filiadas à Igreja da Suécia.
“Escrevemos para você de uma igreja que também é trans. Uma igreja é feita de pessoas. As pessoas são diferentes. Temos confirmados, funcionários, sacristãos, representantes eleitos, organizações sem fins lucrativos e outros paroquianos que se definem como pessoas trans. A igreja também consiste de pessoas trans. Portanto, a igreja poderia ser descrita como trans”, diz a carta.
A carta ainda critica os esforços para manter os homens biológicos fora dos vestiários e esportes femininos. “Isso contribui para a normalização do ódio trans”, afirma a carta.
“Acreditamos em uma igreja e em um Deus que acolhe pessoas além do poder, fronteiras nacionais, etnia, orientação sexual, sexo e identidade de gênero. Uma humanidade em todas as cores do arco-íris, absolutamente incrível e infinita em sua diversidade. Somos diferentes e isso é bom. E Deus viu que era bom”, afirma o texto.
Många vill visa sig goda. https://t.co/iavc26t5PS
— Jan Sjunnesson (@sjunnedotcom) May 17, 2021
Esta não é a primeira vez que a Igreja da Suécia apregoa sua agenda LGBT.
Em 2017, a igreja fez mudanças sobre a menção a Deus como Pai. O conselho de 251 membros da igreja votou para trocar termos como "Senhor" e "Ele" e incorporar termos de gênero neutros.
Em 2019, a Igreja da Suécia também distribuiu um guia LGBTQ para "crianças queer cristãs". O guia violou toda a ortodoxia cristã ao rotular de forma ofensiva Jesus como "queer" e José como travesti.
Um site de notícias sueco, Nya DagBladet, afirma que a igreja apresenta um "guia de sobrevivência" para jovens LGBTQ, contendo definições e conceitos distorcidos da Bíblia para dar respaldo a homossexualidade e transgenerismo.
Mais tarde, em outubro de 2019, a Igreja da Suécia encontrou uma reação negativa quando tentou mostrar como foi "despertada", declarando a ativista da mudança climática, Greta Thunberg, a "sucessora" oficial de Jesus Cristo, em um post no Twitter.
Paul Joseph Watson, escrevendo para a Summit News, observou que as igrejas suecas localizadas em regiões de grande migração muçulmana continuam sendo atacadas e incendiadas regularmente. “Mas isso não parece ser uma questão tão urgente quanto o transgenerismo ou o aquecimento global”, escreveu Watson.
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