Igreja exibe pintura que substitui Adão e Eva por casal gay e serpente trans, na Suécia

A pintura “Paraíso” mostra gays e lésbicas usando folhas de figueiras no Jardim do Éden.

Fonte: Guiame, com informações do La RazonAtualizado: quarta-feira, 4 de dezembro de 2019 às 12:36
Igreja da Suécia polemiza com inclusão de casais gays no Jardim do Éden (Foto: Reprodução/Twitter)
Igreja da Suécia polemiza com inclusão de casais gays no Jardim do Éden (Foto: Reprodução/Twitter)

Uma igreja em Malmö, na Suécia apresentou a pintura “Paraíso”, que mostra gays e lésbicas usando folhas de figueiras no Jardim do Éden. A pintura foi inspirada na obra Adão e Eva, de 1528, do artista Lucas Cranach, o Velho (1472-1553).

A pintura que retrata “Adão e Steve e Madame e Eva” é de Elisabeth Ohlson Wallin, que é homossexual.

“É com orgulho e alegria que recebemos o Paraíso na Igreja de São Paulo. Precisamos de imagens que se abram para maior inclusão e identificação. Somos gratos à arte de Elisabeth, que nos permite construir uma igreja que mostre que todos nós, independente de quem amamos e identificamos, somos acolhidos no Paraíso”, disse a igreja em comunicado

Helena Myrstener, uma das pastoras da igreja, endossou o comunicado e escreveu no Twitter “estamos muitos felizes e orgulhosos”.

No entanto, muitos fiéis não aprovaram a pintura que mistura crença religiosa com ideologia.

Um deles escreveu: “Não se trata de valores cristãos, mas apenas de ativismo político. Vergonhoso!”

“Existem muitos líderes esclarecidos na Igreja sueca que são contra toda essa loucura. Infelizmente, a Igreja está politizada – com almas saqueadas e outras pessoas resistindo – espalhando sua praga por dentro. A igreja deve ser a casa do Senhor. Não é uma arena… Que Deus nos perdoe”, escreveu uma sueca em seu Twitter.

Elisabeth Ohlson é lésbica assumida e costuma incorporar imagens religiosas em seus trabalhos; ela ilustrou Jesus ao lado de travestis e transexuais.

Pintura a Última Ceia, que retrata Jesus com transexuais. (Foto: Reprodução/Twitter)

Ela conta que inicialmente ofereceu a pintura como presente para a Catedral Skara, que estava prestes a sediar o primeiro casamento entre pessoas do mesmo sexo em seus 1.000 anos de história. Apesar disso, a catedral rejeitou sua doação não como sobre fé, mas sobre ativismo político.

"Eu queria mostrar que desde o início dos tempos, o lugar para os gays era o paraíso" e não o inferno, disse ela.

Muitas manifestações contrárias classificam a pintura de ativismo LGBT.

“Absolutamente! Doentio!”, contestou Birgit Lundell; outra pessoa acrescentou: "Esta é uma heresia anticristã que abomina o altar”.

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