103 estudantes cristãos são presos na Eritreia, após gravarem vídeos adorando

Centenas de prisioneiros cristãos foram detidos e permanecem sem julgamento na região.

Fonte: Guiame, com informações do ICCAtualizado: quinta-feira, 27 de abril de 2023 às 17:32
Muitos cristãos são mantidos em prisões em péssimas condições. (Foto: Ilustração/Unsplash/Christina Boemio)
Muitos cristãos são mantidos em prisões em péssimas condições. (Foto: Ilustração/Unsplash/Christina Boemio)

No início deste mês, a polícia da Eritreia, na África, prendeu 103 estudantes universitários cristãos que se reuniram para adorar e gravar vídeos para as redes sociais registrando a adoração. 

O ministério Release International informou que o incidente ocorreu em Asmara, capital do país, e os detidos foram levados para a prisão de Mai Serwa. 

Segundo o International Christian Concern, são mais de 500 prisioneiros cristãos detidos indefinidamente sem julgamento na Eritreia. Muitos foram presos por motivos políticos. 

A prisão para onde os estudantes foram levados, é conhecida por suas duras condições, superlotação e maus tratos aos prisioneiros. 

A perseguição aos cristãos na Eritreia 

A região é vista como “o pior violador governamental da liberdade religiosa na África”, por seu evidente desrespeito aos direitos humanos. 

Os maus tratos com prisioneiros e os tratamentos particularmente severos direcionados a minorias religiosas ocorrem há anos.

Muitos cristãos são mantidos em prisões sob condições devastadoras. 

Prisioneiros sobreviventes de diversos campos da Eritreia relatam que sofreram tortura severa e estiveram em alojamentos “grosseiramente desumanos”. 

Em 2021, a União Europeia condenou a Eritreia por “graves violações dos direitos humanos, em particular prisões arbitrárias, execuções extrajudiciais, desaparecimentos forçados de pessoas e tortura cometida por seus agentes”. 

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