O número de igrejas que se desfiliaram da Metodista Unida (UMC), nos Estados Unidos, chegou a mais de 5.500, por não concordarem com sua teologia pró-LGBT.
Na última semana, durante conferências regionais da denominação, mais de 500 congregações tiveram sua desfiliação aprovada.
Somente na Convenção UMC de East Ohio, cerca de um terço (36%) das igrejas da região deixaram a igreja.
"Não podemos mais concentrar nossa atenção e dar energia àqueles que optaram por se retirar ou se desfiliar da Igreja Metodista Unida. Lamentamos a perda", afirmou a bispa Tracy S. Malone de East Ohio, na conferência anual.
Aumento de desfiliações
Embora a UMC – a segunda maior denominação dos EUA – continue proibindo a ordenação de ministros homossexuais não celibatários e o casamento de pessoas do mesmo sexo, muitos líderes e membros progressistas se recusam a impor ou seguir essas regras.
Desde 2019, centenas de congregações saíram da Igreja Metodista Unida. De acordo com o UM News, a maioria das saídas aconteceram em 2022 e neste ano.
Muitas igrejas estão tendo dificuldades para sair da Metodista, porque algumas convenções regionais exigiram valores altos para a desfiliação.
O obstáculo financeiro levou centenas de congregações a entrarem com ação legal em estados como Flórida, Geórgia e Maryland.
Em maio de 2022, a UMC se dividiu, com o lançamento da Igreja Metodista Global, uma nova denominação conservadora que se separou da Igreja Metodista Unida, após décadas de debates sobre casamentos LGBTQ.
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