Três manifestantes pró-palestina interromperam a missa de Páscoa na Catedral de São Patrício, em Nova York, nos Estados Unidos, no sábado (30).
Pouco antes das 21 horas, os ativistas entraram na igreja, gritando “Palestina livre!”, e se posicionaram em frente ao altar com um cartaz com uma oliveira e as palavras “Silêncio = Morte”.
Segundo o New York Post, a polícia foi chamada e retirou os manifestantes rapidamente da igreja.
Matthew Menzies, de 31 anos, John Rozendaal, de 63, e Gregory Schwedock, de 35 anos, foram levados sob custódia e foram acusados de interrupção de culto religioso. Os três ativistas são conhecidos por protestos ambientalistas.
O caso aconteceu após uma manifestação pró-Palestina com milhares de participantes na Times Square.
Falta de respeito pela crença dos fieis
Alguns fieis que participaram da missa, liderada pelo cardeal Timothy Dolan, arcebispo de Nova Iorque, criticaram a invasão do grupo na celebração de Páscoa.
“Todos nós temos que respeitar as religiões uns dos outros. O que está acontecendo em Gaza é terrível, mas há outras maneiras de mostrar o seu ponto de vista”, disse Arturo Ballester, em entrevista ao The New York Post.
Outra cristã, que não quis ser identificada, defendeu que a manifestação deveria ocorrer em outro local.
“Não dentro da igreja. Lá fora, eles podem ser tão livres quanto quiserem. Gaza é uma situação muito ruim, mas este é um lugar de santuário para nós. Tenha um pouco de respeito, por favor”, declarou.
Antes do início da Semana Santa, a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos divulgou uma declaração, pedindo oração pela paz no Oriente Médio e apelando para o fim da guerra.
“À medida que a Igreja entra na Semana Santa e o sofrimento de Cristo na cruz e a sua ressurreição se tornam presentes para nós de forma tão vívida, estamos ligados à própria fonte de esperança”, afirmou o documento.
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