Na noite da última quarta-feira, a notícia de que o PT teria tentado um acordo com Marco Feliciano (PSC-SP), para deixa-lo como vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara gerou comentários / críticas de diversos grupos.
A informação era de que o Partido dos Trabalhadores teria tentado incluir Marco Feliciano como vice-presidente em sua "chapa" na eleição da diretoria da CDHM, para atrair os votos de 18 membros do colegiado, que são evangélicos para a eleição do deputado Paulo Pimenta (PT-RS) ao cargo da presidência. A sessão deve iniciar-se ainda na manhã desta quinta-feira (12).
Em sua página oficial do Facebook, Feliciano afirmou que não há possibilidade de que este acordo seja bem sucedido, pois somente parlamentares do PT poderiam ocupar a mesa diretora, caso a presidência da CDHM fique com o Partido dos Trabalhadores.
"Regimentalmente não há possibilidade da composição desta mesa divulgada pela imprensa. Somente parlamentares do bloco do PT pode ser indicados para as vice-presidências. Nem eu nem o outro deputado portanto poderíamos nos candidatar a cargo algum, pois pelo acordo de líderes e pelo regimento apenas os partidos dos blocos podem ser contemplados com a presidência e as vices", destacou.
Polêmica
Na semana passada o lançamento da candidatura avulsa do deputado Pastor Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ) gerou divergências entre os parlamentares da Comissão.
Sóstenes contou com o apoio de deputados evangélicos e também outros defensores dos Direitos da Família, mas foi criticado por outros membros da comissão, pelo fato de "ter fugido ao acordo pré-estabelecido", que daria a presidência da Comissão ao PT.
O PSD prefiriu respeitar o acordo e transferiu Sóstenes para a suplência, iompossibilitando assim sua candidatura à presidência.
Após discussões e um intervalo de meia hora, o atual presidente da Comissão, Assis do Couto teve que interromper a sessão e reagenda-la.
Em sua página oficial do Facebook, o deputado Jean Wyllys chegou a acusar os evangélicos de "conspiração" para retomar a presidência da Comissão de Direitos Humanos.
"As bancadas da Bíblia e da bala se uniram", disse ele.
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