Militar chinesa é forçada a abandonar carreira no exército por seguir a Cristo

Após pedir demissão, seu superior a puniu removendo prêmios e distinções que havia conquistado, além de reduzir seus benefícios da aposentadoria.

Fonte: Guiame, com informações de Portas AbertasAtualizado: terça-feira, 9 de fevereiro de 2021 às 18:41
Militares chinesas em desfile comemorativo. (Foto: Expert Infantry/Flickr)
Militares chinesas em desfile comemorativo. (Foto: Expert Infantry/Flickr)

Ruth Zhao (nome fictício por questões de segurança) era famosa por seu canto e apresentações no exército chinês. Ela conquistou uma ótima reputação para a Divisão de Apresentação e Cultura do Exército da China, após ganhar vários prêmios.

Por ser cristã, a militar foi chamada para uma conversa com o chefe que disse que ela não poderia mais participar dos encontros na igreja e que deveria abandonar a sua fé. Os militares chineses não têm permissão para serem cristãos.

Limpeza de “elementos indesejáveis”

A ordem dada à Ruth faz parte de uma iniciativa mais ampla de limpar o exército de elementos “indesejáveis” do exército chinês. A militar só tinha duas opções: negar a fé, continuar no exército e manter sua reputação, ou arriscar tudo e declarar seu amor a Cristo. Ela ficou com a segunda opção.

Mesmo sendo incitada a continuar no exército, ela não voltou atrás. Mas o pedido de demissão enfureceu o chefe que a puniu removendo todos os prêmios e distinções que já havia conquistado ao longo da carreira. Além disso, reduziu drasticamente os benefícios da aposentadoria que ela havia acumulado ao longo dos anos.

O preço para manter a fé cristã na China

Ruth perdeu o emprego e a reputação, abandonou a carreira e não tem mais segurança financeira. Ela é apenas um exemplo da perseguição aos cristãos que cresce a cada dia no mundo inteiro.

A China passou por várias ondas de perseguição, conforme a Portas Abertas. Depois de alguns anos de relativa liberdade religiosa, os cristãos voltam a enfrentar dificuldades por causa da fé em Cristo. Muitas igrejas têm sido alvo de invasões e isso faz com que os encontros voltem a ser secretos. Só não se sabe até quando, porque os chineses foram classificados como a sociedade mais vigiada do mundo.

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