“Ninguém fala sobre deputados católicos ou espíritas, mas falam sempre de ‘evangélicos’”, lamenta Eduardo Cunha

É preciso parar de discriminar a atuação de deputados evangélicos", disse Cunha sobre polêmica da comissão especial do Estatuto da Família.

Fonte: Guiame, com informações de ExameAtualizado: quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015 às 20:30
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

 

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atacou o preconceito contra parlamentares evangélicos, depois de polêmicas geradas pela criação da comissão especial do Estatuto da Família – a fim de definir ‘família’ como um núcleo social formado pela união entre homem e mulher. 

"É preciso parar de discriminar a atuação de deputados evangélicos porque tem os seus projetos e são atendidos igual aos outros no regimento", disse Cunha em seu perfil no Twitter.

O deputado criticou o destaque dos noticiários sobre a criação da comissão especial do Estatuto da Família, fazendo ligação com a religião evangélica – já que o projeto tem autoria do deputado evangélico Anderson Ferreira (PR-PE).

“Já recriei e recriarei várias comissões especiais de diferentes projetos em tramitação, conforme prevê o regimento. É muito estranho só falarem da recriação das comissões pedidas por deputados evangélicos. Já é absurdo, carimbaram. Quando é deputado evangélico, sempre há referência com a religião. Ninguém fala sobre deputados católicos, espíritas, etc. Mas falam sempre ‘evangélico’ quando ele é evangélico. Isso é discriminação pura e agride a laicidade do estado”, lamenta Cunha.

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