“O principal problema da Venezuela é espiritual”, diz pastor local

O pastor venezuelano Enrique Soto explica que muitos pactos e rituais satânicos foram feitos dentro do governo comunista.

Fonte: Guiame, com informações do Charisma NewsAtualizado: segunda-feira, 6 de maio de 2019 às 14:35
Manifestante de frente para as Forças Armadas em protesto contra Nicolás Maduro, na Venezuela. (Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins)
Manifestante de frente para as Forças Armadas em protesto contra Nicolás Maduro, na Venezuela. (Foto: Reuters/Carlos Garcia Rawlins)

Uma intensa crise política eclodiu na Venezuela desde que Juan Guaidó foi reconhecido por vários países, incluindo o Brasil, como presidente da Venezuela, em 23 de janeiro.

Como reflexo desse embate, a última semana foi marcada por confrontos violentos entre as Forças Armadas e os opositores do regime de Nicolás Maduro nas ruas de Caracas.

Entre as fortes cenas de violência, a que mais se destacou foi a dos tanques avançando sobre os manifestantes. Mais de 200 pessoas ficaram feridas e pelo menos cinco morreram, sendo três delas adolescentes.

De acordo com o pastor venezuelano Enrique Soto, o problema de seu país é, acima de tudo, espiritual.

“Nosso principal problema é espiritual”, disse Soto ao site Charisma News. “Muitos estão sendo tocados pelo Senhor, mas muitos ainda se apegam à feitiçaria, Santeria e todo tipo de idolatria. A guerra espiritual é intensa porque o falecido presidente, Hugo Chávez, era um sacerdote da santeria e fez todos os tipos de pactos e rituais satânicos, auxiliados por Cuba, a fim de manter o poder e entregar a Venezuela às trevas do comunismo”.

A santeria é uma religião afro-americana de origem iorubá que se desenvolveu em Cuba entre os descendentes africanos. Os rituais são muito parecidos com os do candomblé brasileiro.

Soto diz que Hugo Chávez amaldiçoou a Venezuela quando disse, em 2010, que Israel é “genocida” e seria colocado em seu devido lugar. “Essa maldição destruiu nosso país”, observa. “Essa maldição deve ser quebrada pelo arrependimento”.

O pastor indicou pontos específicos de oração pela Venezuela. “É difícil descrever o sofrimento a menos que você veja com os olhos. Por favor, ore para que o povo sofredor não perca a esperança. Que o coração do povo venezuelano possa voltar-se para Cristo”, ele pede.

“Ore para que a igreja se arrependa — muitos pastores foram seduzidos por Chávez e apoiaram seu regime — para que o povo venezuelano, que é ligado a práticas do ocultismo, possa se arrepender e se voltar para Cristo”, disse Soto.


Número de venezuelanos cruzando a fronteira com o Brasil cresceu mais de 1000% em três anos. (Foto: Reuters/Nacho Doce)

“Ore para que a fé dos pastores e das igrejas não falhe em meio à escassez e ao sofrimento”, acrescentou. “Eu conheço pastores que sobrevivem com uma doação mensal de 25 dólares e se consideram privilegiados, pois há centenas e talvez milhares de pastores que sobrevivem com muito menos. É por isso que muitos venezuelanos, incluindo pastores, vão para os países vizinhos”.

“Ore pelas famílias que foram afetadas. As crianças estão desnutridas e até abusadas, pois foram deixadas quase como órfãs porque seus pais tiveram que ir embora. Muitos jovens recorrem a roubos e crimes. Ore para que a igreja remanescente obtenha provisão e força sobrenatural para continuar orando, evangelizando, discipulando os novos crentes e plantando novas igrejas”, ele continua.

Apesar do caos, Soto diz que ainda há esperança. Alguns ministérios estabeleceram postos ao longo da fronteira entre Colômbia e Venezuela para ajudar os refugiados. Outros estão trabalhando com os moradores locais para equipar as pessoas com recursos durante a crise.

“O Senhor nos prometeu um grande avivamento e o fim deste regime comunista. Ore pelo presidente interino, Juan Guaidó, que é um jovem político extraordinário que era desconhecido há alguns meses, mas demonstrou incrível liderança, sabedoria e coragem. Ore para que o próximo governo, pela graça de Deus, torne este país melhor do que antes”, finalizou.

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