Organização cristã é adicionada ao ‘mapa do ódio’ por defender valores da família

O grupo conservador Moms for Liberty luta para manter os direitos dos pais e não quer os filhos envolvidos em discussões LGBT.

Fonte: Guiame, com informações do Christian PostAtualizado: quarta-feira, 14 de junho de 2023 às 13:57
Pais querem saber o que os filhos estão aprendendo nas escolas. (Foto representativa: Pexels)
Pais querem saber o que os filhos estão aprendendo nas escolas. (Foto representativa: Pexels)

A organização ativista “Southern Poverty Law Center” (SPLC) — que diz defender os direitos civis de todos — está enfrentando críticas por incluir o grupo conservador de direitos dos pais “Moms for Liberty” (MFL) em seu “mapa do ódio”.

O grupo americano foi comparado ao extremismo do Ku Klux Klan — um movimento americano que defendia a supremacia branca. No entanto, a mensagem do MFL é garantir os direitos dos pais e os valores familiares

“O SPLC acusou o Moms for Liberty de estar na vanguarda da mobilização de ‘ataques da extrema direita’ contra as escolas nos EUA, dizendo que esses grupos estão ganhando força devido ao fechamento das escolas na época da pandemia”, explicou o Christian Post. 

‘Contra a homossexualidade’

Por defender a oração cristã nas escolas e se posicionar contra a homossexualidade, o MFL também foi apontado como sendo um “movimento anti-inclusão estudantil que rejeita currículo inclusivo que contenha discussões sobre raça, discriminação e identidades LGBTQ”, conforme o relatório. 

Em defesa dos direitos dos pais, as co-fundadoras do Moms for Liberty, Tiffany Justice e Tina Descovich, disseram ao Christian Post que o objetivo do grupo é ajudar os pais a fazerem parte da educação de seus filhos.

“Capacitar os pais continua a ser nossa missão hoje e isso alimentou o crescimento de nossa organização, que já se espalhou em 45 estados do país”, afirmaram.

“Chamar os pais que querem fazer parte da educação de seus filhos como 'grupos de ódio' ou 'intolerantes' apenas expõe ainda mais sobre o que é essa batalha: quem basicamente decide o que é ensinado a nossos filhos na escola, são os pais ou funcionários do governo?”, continuaram.

“Acreditamos que os direitos dos pais não param na porta da sala de aula e nenhuma quantidade de ódio de grupos como esse vai impedir isso”, afirmaram. 

Ditadura LGBT

O SPLC acusa o grupo de pais que querem acompanhar o desenvolvimento escolar de seus filhos de “grupos de ódio” num momento em que há vários casos de pais que se opõem ao currículo carregado de políticas LGBT. Isso atraiu a atenção da mídia. 

Ainda de acordo com o Christian Post, enquanto há militantes lutando para inserir conteúdos explícitos da ideologia trans em escolas infantis, os pais estão denunciando os materiais com imagens gráficas de sexo e textos inadequados. 

Além disso, as imagens incluem cenas de pedofilia — um dos livros retrata um menino menor de idade praticando felação num homem mais velho, o que aponta para um ato de abuso infantil que deveria ser tratado como crime. 

Enquanto isso, um grande júri especial indiciou o ex-superintendente da LCPS, Scott Ziegler, e o oficial de informações públicas do sistema escolar, Wayde Byard, após uma investigação que descobriu que o distrito mentiu para os pais sobre as supostas agressões sexuais.

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