Um grupo de pais de Maryland, EUA, entrou com uma ação federal no dia 23 de maio contra o Conselho de Educação do Condado de Montgomery por exigir que alunos de até 8 anos leiam livros de histórias que promovem a ideologia de gênero.
No outono passado, o conselho escolar introduziu novos livros de "inclusão" que promovem uma ideologia controversa em torno do transgenerismo, focando excessivamente nos sentimentos românticos das crianças, conforme a Fox News.
Os livros interativos convidam crianças de 3 e 4 anos de idade a procurar imagens de uma lista de palavras que inclui "bandeira intersexo", "drag queen", "roupa íntima", "couro" e o nome de um célebre ativista LGBT, que também é profissional do sexo.
‘Obrigatoriedade sem consentimento do pais’
Outro livro defende que crianças podem tomar a decisão de mudar de gênero e que isso “não precisa fazer sentido”. Os professores são instruídos a acrescentar que os médicos apenas "adivinham" ao identificar o sexo de um recém-nascido.
O guia de aprendizado para outro livro sobre um romance entre pessoas do mesmo sexo, no playground, convida as crianças da escola a compartilhar com os colegas como se sentem ao gostar de alguém.
De acordo com os advogados da Becket, um escritório de advocacia de interesse público sem fins lucrativos, quando o conselho escolar divulgou os livros de histórias do "orgulho" pela primeira vez, garantiu a centenas de pais preocupados que seriam notificados quando os livros fossem lidos e que seus filhos poderiam recusar.
Becket diz que o conselho repetiu essa garantia aos pais em 22 de março. Mas no dia seguinte, o conselho anunciou que os livros seriam obrigatórios para todos os alunos do ensino fundamental.
Livros controversos de “inclusão” promovem a ideologia trans nas escolas infantis. (Foto: Reprodução/Becket Fund/Fox News)
‘Livros inadequados para crianças’
Um membro do conselho escolar, de acordo com o grupo legal, disse aos pais que recusar esse tipo de material inclusivo é dar aos filhos “motivo de odiar as pessoas diferentes”.
Conforme os advogados que representam uma coalizão de pais religiosos, entre eles, cristãos, católicos, muçulmanos, ortodoxos, entre outros, apesar das diferenças de fé, eles acreditam que os novos livros de histórias são inadequados para a idade e prejudiciais às crianças, tanto espiritual quanto emocionalmente.
Os pais reivindicam que seus filhos tenham materiais alternativos de leitura. “As crianças têm direito à orientação de seus próprios pais, que as conhecem e as amam”, disse Eric Baxter, vice-presidente e conselheiro sênior da Becket.
Ele reforçou ainda que as questões complexas relacionadas à identidade de gênero, transgenerismo e sexualidade humana devem ser temas ensinados pelos pais.
“Discussões forçadas e ideológicas durante a hora da história não vão funcionar, e excluir os pais só vai atrapalhar e não ajudar na inclusão”, disse ainda.
Pedido de bloqueio imediato
A lei de Maryland e as próprias políticas governamentais do conselho escolar exigem que os pais sejam avisados com antecedência sobre os materiais que serão utilizados em sala de aula.
Os advogados de Becket estão pedindo ao tribunal distrital de Maryland que bloqueie imediatamente a política do conselho escolar que insere materiais sem aviso prévio e sem a opção de exclusão.
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