No dia 27 de maio, a capital de Honduras foi palco de uma marcha pacífica organizada pela Associação de Pastores de Tegucigalpa. O objetivo dessa manifestação foi reivindicar o respeito pela vida e promover “o desígnio de Deus para a família”.
A marcha, convocada por pastores, atraiu milhares de participantes, incluindo membros das comunidades católicas. Segundo pesquisas realizadas no país, os dois grupos cristãos desfrutam do apoio de mais de 70% da população.
Entre os participantes da marcha estavam o candidato à presidência Salvador Nasralla e sua esposa Iroska Elvir.
Em sua conta no Twitter, Nasralla escreveu: “6.000 pessoas acompanharam a marcha de protesto do povo que tem valores em Honduras no sábado, 27/05/2023, contra as decisões imorais que o governo livre-comunista de Honduras está tomando.”
Dania Muñoz do Movimiento por Nustros Hijos. (Captura de tela/YouTube/Teleceiba)
E completou: “Uma celebração de milhares de pessoas marchando (…) pelo respeito aos princípios cristãos que têm abrigado nossas vidas”.
Os organizadores também disponibilizaram listas de assinaturas dos participantes que desejassem com objetivo de propor projetos de lei para proibir ações que consideram contrárias aos valores familiares.
'Não mexam com nossos filhos'
A marcha teve início no Boulevard Suyapa e seguiu em direção à Casa Presidencial de Honduras, sede do governo federal hondurenho. Durante o percurso, os participantes cantaram louvores e fizeram orações a Deus. O objetivo era que tanto o governo quanto o Congresso Nacional os escutassem.
Assinaturas visam protreger as crianças da ideologia de gênero. (Captura de tela/YouTube/Teleceiba)
Durante a marcha, que transcorreu de forma pacífica, os membros das igrejas evangélicas expressaram sua opinião de que as leis favoráveis ao casamento gay não deveriam ser aprovadas.
Eles defenderam a importância de preservar a instituição familiar e pediram que a união familiar não seja prejudicada.
Um dos slogans da marcha foi “Não mexa com meus filhos”, em resposta a grupos que promovem a ideologia de gênero nas escolas sem o consentimento dos pais.
Eles também pediram que todos os materiais de educação sexual disponíveis aos menores de idade tenham a aprovação do governo.
Os organizadores da marcha em Tegucigalpa afirmaram que só existem dois sexos (masculino e feminino) e destacaram que os pais devem ter sempre a última palavra na educação dos filhos.
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