O pastor Keith Waters foi forçado a deixar seu emprego como zelador em uma escola primária no Reino Unido após ser acusado de homofobia, depois de ter feito uma crítica a eventos do mês do orgulho LGBT. Seu caso foi levado esta semana para o tribunal.
A acusação de homofobia contra Waters, de 55 anos, aconteceu após sua publicação no Twitter, em 1º de junho de 2019.
Na ocasião, ele disse: “Um lembrete de que os cristãos não devem apoiar ou participar de eventos LGBTQ do ‘Mês do Orgulho’ realizados em junho. Eles promovem uma cultura e incentivam atividades que são contrárias à fé e à moral cristã. Eles são especialmente prejudiciais para as crianças.”
O post de Waters foi rotulado nas redes sociais como “homofóbico” e alguns pais escreveram para a escola primária Isle of Ely, no Condado de Cambridgeshire, para reclamar.
O pastor compareceu em um tribunal trabalhista na segunda-feira (17) em Cambridge, após abrir uma ação legal contra seu ex-empregador, o Active Learning Trust, que administra a escola.
Waters renunciou ao cargo três semanas depois de fazer o post no Twitter e alega que foi forçado a sair e submetido a discriminação religiosa.
Levado ao tribunal
Levando sua Bíblia ao tribunal, ele explicou que seu post era uma expressão de um “ponto de vista cristão” sobre os eventos do mês do orgulho gay, já que são “opostos à ética sexual cristã”.
Waters, pastor da New Connexions Free Church em Ely, explicou: “O 'orgulho' não apenas promove o que consideramos pecado; também encoraja as pessoas a se orgulhar desse pecado”.
O tribunal também ouviu os pais que escreveram para a escola para reclamar do post de Waters por considerar sua mensagem "odiosa".
O pastor esclareceu à audiência: “Pensei particularmente nas implicações deste post? Eu não. A motivação do post nasceu do amor. Eu não falei sobre o mês do orgulho. Eu estava falando sobre os eventos e coisas que relatam acontecerem nesses eventos”.
“Eu estava falando sobre atividade sexual e a promiscuidade em público. Se é heterossexual ou homossexual não faz diferença. É sobre a nudez”, continuou.
Cultura do cancelamento
Andrea Williams, executiva-chefe do Christian Legal Center, disse que a acusação contra Keith Waters faz parte de uma longa lista de casos em que pessoas comuns e honestas são intimidadas por expressar sua visão cristã e conservadora.
“Vivemos em um mundo onde até mesmo questionar a agenda LGBTQ pode causar sérios problemas. Este é outro exemplo de até que ponto os defensores LGBTQ estão preparados para silenciar as principais visões cristãs”, observou Williams.
Ela continuou: “Apesar de uma abundância de estudos psicológicos concluindo que crianças expostas a conteúdo sexualmente explícito em tenra idade são mais propensas a desenvolver distúrbios e vícios, existem muitos artigos na internet que incentivam os pais a levar seus filhos para as paradas gay. Por que um pastor cristão não pode falar sobre questões tão preocupantes sem ser ameaçado e perder o emprego?”
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