Pastor é morto a tiros após batizar cinco pessoas na Índia

O pastor Salim Stephen Surin foi baleado por três homens em 8 de dezembro, quando voltava do batismo junto com sua esposa.

Fonte: Guiame, com informações do International Christian ConcernAtualizado: segunda-feira, 21 de dezembro de 2020 às 13:58
A Índia está entre os dez países mais hostis ao Evangelho. (Foto: International Christian Concern)
A Índia está entre os dez países mais hostis ao Evangelho. (Foto: International Christian Concern)

Um pastor foi morto a tiros no estado de Jharkhand, na Índia, enquanto voltava com sua esposa de uma cerimônia de batismo. Segundo sua família, a causa do crime está relacionada à sua fé.

O pastor Salim Stephen Surin atuava como evangelista no distrito de Singhbhum e tinha uma pequena loja na vila de Rania, para sustentar sua esposa, Tarsis Surin, e dois filhos.

Em 8 de dezembro, o pastor e sua esposa foram à aldeia de Putikda para fazer o batismo de cinco pessoas. Quando voltavam de moto para casa, foram parados no caminho por três homens não identificados, que balearam o pastor.

“Eles mataram meu marido na frente dos meus próprios olhos”, disse Tarsis à organização International Christian Concern (ICC). “Fiquei apavorada quando vi meu marido desmaiar depois de levar um tiro no peito. Comecei a pensar em meus filhos e clamei em voz alta a Deus para me salvar e cuidar de meus filhos”.

Tarsis continuou: “Eu empurrei o homem que estava apontando a arma para mim e corri para a mata e para a floresta próxima. Devo ter caminhado mais de dez horas para chegar em minha casa. De propósito, não peguei a estrada para evitar os agressores”.

Depois que Tarsis escapou, os agressores fugiram do local do crime. O corpo do pastor Salim foi encontrado aproximadamente às 17h na estrada por viajantes locais.

Cristãos locais relatam que várias ameaças foram feitas contra cristãos na aldeia de Putikda. De acordo com uma fonte ouvida pela ICC, os cristãos de Putikda foram informados que deveriam renunciar à sua fé cristã.

Apesar das ameaças, o pastor Salim continuou visitando Putikda e apoiando a comunidade cristã, antes de ser morto. A polícia local abriu uma investigação sobre o caso.

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