Plasma de pessoas curadas do coronavírus será usado em tratamento experimental

O plasma convalescente é coletado de pacientes que se recuperaram de uma infecção e administrado para fornecer imunidade imediata a pessoas suscetíveis.

Fonte: Guiame, com informações do R7Atualizado: segunda-feira, 6 de abril de 2020 às 13:58
O plasma convalescente é a parte líquida do sangue que acaba sendo coletada de pacientes que se recuperaram de uma infecção. (Foto: TRT)
O plasma convalescente é a parte líquida do sangue que acaba sendo coletada de pacientes que se recuperaram de uma infecção. (Foto: TRT)

Dois hospitais de São Paulo realizarão testes clínicos com plasma de pacientes já curados do coronavírus para ajudar no tratamento de pessoas ainda infectadas com o Covid-19. A informação foi confirmada pela assessoria dos hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês neste domingo (5). Nesta segunda-feira (6) deve iniciar-se a triagem de possíveis doadores de plasma para os testes.

No último sábado (4), a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) definiu regras para este tratamento experimental com plasma. A técnica propõe a utilização do sangue de pacientes curados do novo coronavírus para tratar pessoas que tenham sido infectadas pela doença e estejam em estado grave de saúde.

Segundo o órgão, o plasma convalescente dessas pessoas que já se recuperaram apresenta o potencial de ser uma opção para o tratamento da covid-19, porque já tem os anticorpos (imunoglobulinas), o que poderia ajudar a combater a infecção.

O plasma convalescente é a parte líquida do sangue que acaba sendo coletada de pacientes que se recuperaram de uma infecção e administrado como um meio de fornecer imunidade imediata a pessoas suscetíveis.

No caso do Covid-19, o uso da substância tem urgência, o que pode levá-lo a estar rapidamente acessível, à medida que exista um número suficiente de pessoas que atendam aos pré-requisitos para serem doadoras do plasma convalescente.

Segundo nota técnica da Anvisa, o método precisa ter sua eficácia aprovada pelo CFM (Conselho Federal de Medicina) e pelo Ministério da Saúde, mas por enquanto pode ser utilizado em caráter experimental, mediante à adesão às normas previstas para a realização de pesquisa em seres humanos no Brasil.

 

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