A polícia da Austrália fechou mais de 200 creches praticulares, depois de descobrir que essas empresas privadas estavam ligadas ao Estado Islâmico, gangues de motociclistas e fraudes em larga escala.
O jornal 'Daily Mail' relatou que creches localizadas nos subúrbios do sudoeste de Sydney tiveram os mais altos índices de crimes nessa área, com 114 instalações privadas fechadas pelas autoridades.
A polícia também fechou 49 instalações na região de Canterbury-Bankstown, outras 25 em Liverpool, 23 em Fairfield e 17 em Auburn.
Os policiais chegaram a interceptar o diretor de uma das creches do aeroporto de Sydney, que supostamente estava viajando para lutar pelo Estado Islâmico.
Hussain Dandachi, 28, foi preso depois que uma investigação policial revelou seu envolvimento em um esquema de fraudes no sindicato, que chegavam a US$ 27 milhões, com o dinheiro sendo canalizado para o Estado Islâmico.
Ele confessou o crime de falsificar notas fiscais no valor de mais de US$ 100.000 para crianças que não estavam em sua creche. Ele recebeu uma sentença de 10 meses de prisão, segundo o jornal 'Daily Mail'.
Outra creche familiar estava sendo operada em uma casa sem eletricidade, enquanto outro endereço levava detetives a uma garagem abandonada, relatou o 'Daily Telegraph'.
Cerca de 150 pais também estão sendo investigados sob suspeita de venderem informações sobre seus filhos aos acusados de cometerem as fraudes nas creches.
Uma fonte descreveu uma licença para administrar uma creche como uma "licença virtual para imprimir dinheiro".
Como eles não pagarão mais por pedidos fraudulentos para crianças nas instalações, o governo australiano espera economizar mais de US$ 674 milhões como resultado da investigação.
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