Política que proibiu aluna de usar a máscara “Jesus me ama” é revogada nos EUA

Os pais de Lydia Booth processaram o Distrito Escolar do Mississippi, em defesa da liberdade religiosa da filha.

Fonte: Guiame, com informações de ADF InternationalAtualizado: quinta-feira, 26 de janeiro de 2023 às 15:27
Lydia Booth poderá usar sua máscara “Jesus me ama” na escola. (Foto: Alliance Defending Freedom).
Lydia Booth poderá usar sua máscara “Jesus me ama” na escola. (Foto: Alliance Defending Freedom).

A política do Distrito Escolar do Mississippi, nos Estados Unidos, que proibiu uma aluna cristã de usar sua máscara com a frase “Jesus Loves Me” ("Jesus Me Ama", em português) na escola, foi revogada.

A decisão encerrou uma ação judicial iniciada pelos pais de Lydia Booth contra o Distrito Escolar do Condado de Simpson, em defesa da liberdade religiosa da filha.

Após um acordo, o distrito escolar vai retirar a restrição do uso de máscaras com conteúdo político ou religioso e, assim, permitirá que Lydia use sua máscara na escola.

“As escolas públicas não devem discriminar uma criança de 9 anos por sua expressão religiosa”, afirmou Michael Ross, conselheiro jurídico da Alliance Defending Freedom (ADF), que defendeu a menina no processo.

“Outros alunos dentro do distrito escolar usaram livremente máscaras com os logotipos de times esportivos locais ou até mesmo com as palavras 'Black Lives Matter'. Lydia merece e agora terá uma oportunidade igual de expressar pacificamente suas crenças”.

Relembre o caso

Em 2020, Lydia, uma aluna da terceira série, foi obrigada por autoridades de sua escola a remover sua máscara com a descrição "Jesus Me Ama".

Segundo os funcionários do colégio, Lydia não poderia usá-la por causa de uma política que não permite máscaras com mensagens políticas ou religiosas. No entanto, a mãe da menina, Jennifer, verificou o manual e o código de vestimenta da instituição e não encontrou essa restrição.

Ela também descobriu que máscaras com logotipos de esportes e outras mensagens como “Black Lives Matter” eram permitidas.

A família da menina pediu ajuda à ADF, um grupo cristão de defesa, que entrou com um processo contra o distrito escolar no Mississippi.

“Nenhum aluno deve ser diferenciada por expressar pacificamente suas crenças religiosas”, concluiu o conselheiro sênior da ADF, Tyson Langhofer.

“Os alunos de hoje serão os legisladores, juízes, educadores e eleitores de amanhã. É por isso que é tão importante que as escolas públicas demonstrem os valores da Primeira Emenda que deveriam ensinar aos alunos”.

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