Prefeita em SC diz que não usará material do MEC se tiver ideologia de gênero

À frente da Prefeitura de Itapema, Nilza Simas declarou ser contra ideologia de gênero nas escolas.

Fonte: Guiame, com informações do Portal Making of e Rádio Cidade ItapemaAtualizado: quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023 às 13:37
Prefeita de Itapema, Nilza Simas declarou ser contra ideologia de gênero nas escolas. (Foto: Reprodução/Facebook Nilza Simas)
Prefeita de Itapema, Nilza Simas declarou ser contra ideologia de gênero nas escolas. (Foto: Reprodução/Facebook Nilza Simas)

Durante uma entrevista na manhã de quarta-feira (18) para a rádio Cidade, a prefeita de Itapema, no litoral de Santa Catarina, disse que não usará o material enviado pelo Ministério da Educação caso contenha ideologia de gênero.

Após criticar e chamar de retrocesso para a educação do país a retirada da grade educacional o ensino de robótica, Nilza Simas declarou que enquanto ela for prefeita e a secretária Alessandra Simas Ghiotto for a responsável pela educação do município, esse tipo de conteúdo não vai entrar na escola pública em Itapema.

Nilza Simas em entrevista à Rádio Cidade Itapema. (Captura de tela/YouTube/Rádio Cidade Itapema)

Segundo a prefeita, até 2022 os livros do MEC não apresentaram esse tipo de conteúdo.

Ela disse ainda que até o nono ano do ensino fundamental, o menino vai usar o banheiro masculino e a menina o banheiro feminino.

“Eu sou contra pelo seguinte fato, até esse aluno estar no nono ano conosco, menina é menina e menino é menino. A menina vai usar o banheiro feminino e o menino vai usar o banheiro masculino e quando eles estiverem no ensino médio, vão aprender genética, vão aprender a sexualidade e vão discutir a parte sexual que eu ainda acredito que, após a maioridade, quem tiver opção pela sua sexualidade, pela sua opção sexual, você é de maior e vacinado, faça da sua vida o que você quiser”.

Caso o material do Governo Federal tenha ideologia de gênero, Nilza disse vai suprir a rede de ensino com apostilas compradas pela Prefeitura.

Na entrevista, Nilza disse que não é preconceituosa, mas acredita que tudo tem idade certa para acontecer. Segundo ela, em 2014, quando era vereadora, já havia se manifestado contra e que fez um movimento na Câmara para não deixar esse assunto ser colocado nas escolas.

“Nós não podemos fazer retrocesso, está dando certo e em time que está ganhando não se mexe, é isso que eu penso. Então não vamos mexer em grade curricular”, garantiu.

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