Presidente Obama afirma que está orando por cristãos perseguidos

Obama tem sido criticado por vozes conservadoras por não ter sido negligente em reconhecer a gravidade dos cristãos que sofrem perseguição religiosa no Oriente Médio, submetidos a regimes violentos, tais como o do Estado Islâmico.

Fonte: Guiame, com informações do Christian TodayAtualizado: quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016 às 12:05

O presidente Obama disse na última quarta-feira (10) que ele iria marcar Quarta-Feira de cinzas e o início da Quaresma ao junto com seus "companheiros cristãos", em oração por aqueles que sofrem perseguição em todo o mundo.

"Oramos por todos aqueles que sofrem, incluindo aqueles cristãos que estão sujeitos à violência indescritível e à perseguição por sua fé", disse Obama, falando em nome de si mesmo e de sua esposa, Michelle.

"A Quaresma é uma época de reflexão, arrependimento e renovação, um tempo para nos dedicarmos a Deus e uns aos outros". Ele acrescentou: "Nós reunimos milhões aqui em casa e ao redor do mundo para dar graças por esta temporada sagrada e solene [Quaresma] que nos guia em direção à celebração da Páscoa".

Obama tem sido criticado por vozes conservadoras por não ter sido negligente em reconhecer a gravidade dos cristãos que sofrem perseguição religiosa no Oriente Médio, submetidos a regimes violentos, tais como o do Estado Islâmico.

O presidente também se opôs fortemente à retórica anti-muçulmana, presente nos EUA, se posicionando contra a proposição do candidato presidencial republicano Donald Trump de barrar a entrada de imigrantes muçulmanos no país.

Em um discurso na Sociedade Islâmica de Baltimore (mesquita em Maryland), na semana passada, Obama disse que as pessoas de todos os credos ou até mesmo aqueles que não professam nenhuma fé devem reafirmar uma "verdade fundamental: "Somos todos filhos de Deus, todos nós nascemos igualmente com dignidade inerente".

"Cristãos, judeus e muçulmanos... todos estamos todos sob nossas crenças descendentes de Abraão, de modo que a simples tolerância não é suficiente. Nossa fé nos convoca a abraçar a nossa humanidade comum", disse ele.

"Todos nós temos a tarefa de expressar nossa fé religiosa de uma forma que busca construir pontes em vez de se dividir".

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