A Comissão de Liberdade Religiosa Internacional dos EUA (USCIRF) divulgou, no dia 5 de julho, um novo relatório sobre as violações da liberdade religiosa na Rússia.
O atual relatório se diferencia dos demais pela análise feita desde o início da guerra na Ucrânia. Pela apuração, a comissão recomenda que o Departamento de Estado dos EUA continue a designar a Rússia como um país de preocupação particular.
De acordo com a Mission Network News, há casos de cristãos que foram presos na Rússia por se posicionarem contra o ataque dos russos aos ucranianos.
O relatório também mostra que algumas denominações cristãs fora da Igreja Ortodoxa Russa estão sendo especificamente visadas por serem percebidas como “influência ocidental”.
Perseguição a comunidades religiosas
“Você tem uma situação em que, no meio desta guerra, as formas ocidentais de cristianismo, como eles consideram, são ruins para o país em geral”, explicou Eric Mock da Sociedade Evangélica Eslava.
Mock aponta que a perseguição aos cristãos está relacionada com as crescentes formas de nacionalismo dos russos e que apesar disso, o Evangelho ainda continua sendo pregado por membros de igrejas cristãs espalhadas pelo país.
De acordo com a USCIRF, desde que o presidente Vladimir Putin lançou sua invasão militar em grande escala da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, as autoridades russas continuaram seu assédio sistemático e perseguição de comunidades religiosas minoritárias.
A atualização sobre o país mostra que pessoas foram presas por suas atividades religiosas pacíficas. Também destaca os esforços russos para reprimir organizações de direitos humanos e a mídia independente.
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