"Se eu fosse de outra religião, haveria mais respeito pela minha fé", diz atriz de Deus Não Está Morto 2

Melissa Joan Hart, que protagoniza o longa, afirmou recentemente que sofreu julgamentos por sua nova personagem. Outros atores e colaboradores se colocaram sobre o assunto.

Fonte: Guiame, com informações da assessoriaAtualizado: terça-feira, 5 de abril de 2016 às 14:18
O elenco está repleto de nomes consagrados como Melissa Joan Hart (Sabrina – Aprendiz de Feiticeira). (Foto: Divulgação).
O elenco está repleto de nomes consagrados como Melissa Joan Hart (Sabrina – Aprendiz de Feiticeira). (Foto: Divulgação).

O filme “Deus Não Está Morto 2” estreia nesta quinta-feira (7) em todo Brasil. Distribuído pela California Filmes, o longa levanta o debate sobre a importância de defender sua crença e encorajar as pessoas.

O elenco está repleto de nomes consagrados como Melissa Joan Hart (Sabrina – Aprendiz de Feiticeira), Jesse Metcalfe (Dallas), Hayley Orrantia (Os Goldbergs), Ernie Hudson (Os Caça-Fantasmas), Sadie Robertson (Os Reis dos Patos), Fred Dalton Thompson (Lei & Ordem), Maria Canals-Barrera (Os Feiticeiros de Waverly Place) e Ray Wise (RoboCop e Star Trek).

Sobre a temática do filme, atores e outros colaboradores se colocaram sobre o assunto. É o caso de Chuck Konzelman, co-roteirista do longa-metragem. "Estamos a cerca de um passo à frente das manchetes", disse. Para ele é uma questão de tempo a ficção se tornar realidade. Apesar disso, a expectativa de todos os envolvidos no filme é exatamente mudar essa perspectiva.

A triz Hayley Orrantia, que interpreta a personagem Brooke Thawley, a aluna que faz a professora de história Grace (Melissa Joan Hart) a pergunta sobre Jesus e desencadeia o processo legal, diz que ela está satisfeita. “Finalmente estamos falando sobre esse assunto polêmico e perguntando: ‘Por que não podemos falar sobre esses tipos de coisas na sala de aula?’”, afirma.

Julgamentos

Melissa Joan Hart, que protagoniza o longa, afirmou recentemente que sofreu julgamentos por sua nova personagem. “Muitas vezes, como cristã eu sinto que se eu fosse de uma religião diferente haveria mais respeito pelos meus valores, minha fé e minha igreja”. Já Jesse Metcalfe, que interpreta o advogado de defesa de Grace nomeado pelo tribunal, Tom Endler, concorda com sua colega que a questão que retratam no filme está presente no cotidiano da sociedade.

Além disso, o ator entende que as entidades não podem ser tão sensíveis em relação as discursões sobre religião. “Eu não acho que qualquer tipo de doutrina religiosa deva ser forçada à ninguém, mas ao mesmo tempo eu não acho que nós devemos reagir com tanto exagero e sermos tão sensíveis diante da simples menção do nome de Deus em um espaço público”.

Maria Canals-Barrera, declara: “É assustadoramente realista ter uma história na qual a fé de alguém é levada a julgamento, infelizmente. Eu acredito que a tolerância verdadeira e respeito deveria ser: ‘Eu não concordo com você, mas eu respeito a sua escolha, e eu vou coexistir pacificamente com você porque vivemos em um país que honra a liberdade, incluindo a liberdade religiosa’”.

Apesar de nunca ter sido levada ao tribunal, Canals-Barrera sabe o que está falando. Assim como acontece com Hart, ela - como atriz de Hollywood - já passou por situações de desconfiança e sofreu “censuras” por sua crença.

Hart diz ter uma cruz tatuada na parte de trás de seu pescoço e que, dependendo do tipo de reunião que ela precisa participar, ela cobre a tatuagem com seu cabelo. “Eu não quero ofender ninguém”, diz ela, “mas eu também não quero fugir de quem eu sou”. Ela acrescenta “precisamos lembrar as pessoas de nossos valores fundamentais e realmente nos agarrarmos a isso”.

Solomon, co-roteirista de Deus Não Está Morto 2, concorda e diz "o que estamos tentando explicar às pessoas nesses filmes é: 'Olha, nós somos 60% a 85% do país. Se você apenas continuar cedendo o tempo todo, eles vão tomar esse espaço, e esta cultura, que é supostamente inclusiva vai nos excluir e vai tentar livrar-se de nós’”. No entanto, o produtor do longa Michael Scott declara “a minha esperança é desenvolver um exército de pessoas que podem falar sobre sua fé de forma inteligente, e realmente levar isso para o mundo”.

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