O capelão do Senado dos Estados Unidos, Barry C. Black, é o líder espiritual de algumas das pessoas mais poderosas da América. Eleito para esta posição em junho de 2003, ele se tornou o primeiro negro e membro da Igreja Adventista do Sétimo Dia a exercer este cargo.
Ele é pastor de cerca de 100 senadores e ministra mais de 600 outros parlamentares no Capitólio dos EUA, prédio que serve como centro legislativo do governo do país, em Washington, D.C.
Depois de servir como capelão na Marinha dos EUA por mais de 27 anos, Barry se tornou o 62º capelão do Senado. Em meio à sua trajetória de fé no ambiente do governo, ele conta que muitos legisladores são cristãos fervorosos.
“Temos um senador que levou 13 chefes de Estado africanos a Jesus Cristo”, Barry revelou ao site CBN News. “Eu não levei um único chefe de Estado africano a Jesus Cristo e este senador conseguiu fazer isso. Temos vários ministros ordenados no Senado. Eles carregam consigo sua espiritualidade”.
Recentemente, Barry esteve presente no Café Nacional de Oração em Washington, onde falou sobre legisladores republicanos e democratas que frequentam juntos os estudos bíblicos.
"O diabo está trabalhando para nos dividir, mas fico aliviado quando vejo a oração de intercessão do nosso Senhor em João 17. Ele poderia ter pedido ao Pai qualquer coisa para os crentes, mas Ele disse: 'Pai, que eles sejam um, como nós somos um’. Se estamos unidos como pessoas de fé, não há nada que não possamos realizar em Seu nome", disse Barry.
O capelão observou também que o processo legislativo é contraditório, mas os estudos bíblicos semanais são compostos por membros de ambas as posições políticas.
"A beleza de ter 25 a 30 deles se reunindo num café de oração a cada semana, ver eles se reencontrando num estudo bíblico a cada semana, é de ver eles se interagindo uns com os outros. De vez em quando, você vai ouvir dos legisladores de ambos os lados que sua espiritualidade é suficiente para garantir que o ramo legislativo funcione como Deus quer", disse Black.
Barry também afirma que a Igreja, como um todo, subestima muitas vezes o poder da oração. "Nós não compreendemos o real poder da oração, porque não estamos exercendo o privilégio da oração na nossa vida pessoal e devocional. O poder da oração faz a diferença", ele disse.
“A Bíblia diz em 1 Tessalonicenses 5:17 para a gente ‘orar sem cessar’. Essa é a única coisa que Deus nos pediu para fazer continuamente e nós não estamos exercendo", ele acrescentou. "Quando você ora sem cessar, você está constantemente consciente da presença de Deus".
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