O povo haitiano vive mais um desastre, após o terremoto de magnitude 7,2 atingir o país caribenho neste sábado (14), agravando ainda mais a crise humanitária que o Haiti vive desde o último terremoto em 2010.
Segundo a Defesa Civil da nação, o número de mortos subiu para pelo menos 1.419 e já são mais de 6,9 mil feridos. As equipes de busca ainda vasculham os escombros em busca de sobreviventes.
Dados oficiais apontam ainda que mais de 37 mil casas foram destruídas. Igrejas e escolas também foram devastadas. Os hospitais estão superlotados e há falta de suprimentos médicos para atender os pacientes.
Na cidade devastada de Les Cayes, famílias que perderam suas casas ainda procuram nos escombros pertences que podem ser aproveitados. Os moradores chegaram ao mercado local na manhã deste domingo (15), para comprar os poucos alimentos disponíveis no local: bananas, água e abacates.
Algumas pessoas agradecem a Deus por protegê-los durante o terremoto, outros foram à igreja da cidade com o propósito de orar.
"Só temos Jesus agora. Se não fosse por Jesus, eu não poderia estar aqui hoje”, disse Johanne Dorcely, de 58 anos, cuja casa foi destruída no desastre.
O primeiro-ministro do Haiti, Ariel Henry, declarou estado de emergência em todo o país por um mês. "O mais importante é recuperar o maior número possível de sobreviventes sob os escombros. Soubemos que os hospitais locais, em particular o de Les Cayes, estão lotados de feridos e fraturados”, afirmou Henry.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que uma resposta imediata foi autorizada para auxiliar o Haiti, através da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional), que irá analisar os danos e ajudará na reconstrução.
A organização humanitária cristã Samaritan's Purse, liderada por Franklin Graham, está enviando equipes de resposta a desastres para o Haiti, junto com suprimentos de emergência, como materiais de abrigo e unidades de filtragem de água.
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