O filme cristão “Som da Liberdade” ultrapassou “Taylor Swift: The Eras Tour” em bilheteria nos Estados Unidos.
A produção da Angel Studio entrou na lista dos 10 filmes mais vistos em 2023, entrando na 10ª posição e arrecadando mais de 184 milhões de dólares, de acordo com relatório do BoxOfficeMojo.com.
“Som da Liberdade” ainda superou outras grandes produções de Hollywood, incluindo “Indiana Jones e o Mostrador do Destino” e “Missão: Impossível – Acerto de contas, parte um”.
O longa-metragem conta a história real de Tim Ballard, um ex-agente federal dos EUA que largou a carreira para se dedicar ao resgate de crianças sequestradas pelo tráfico sexual. No processo, Tim acabou salvando 123 pessoas.
Lançado em julho do ano passado, o filme de baixo orçamento que nenhuma grande companhia queria lançar, acabou se tornando um sucesso e alcançou o topo das bilheterias norte-americanas nas primeiras semanas de lançamento.
A Angel Studios, uma empresa de distribuição cristã, adquiriu os direitos de distribuição mundial de “Som da Liberdade” e arrecadou mais de 248 milhões de dólares em todo o mundo.
Sucesso no Brasil
No Brasil, a produção com Jim Caviezel (ator cristão que interpretou Jesus em "A Paixão de Cristo"), alcançou o 1° lugar de bilheteria nos cinemas, em setembro do ano passado. Após 10 dias da estreia, o filme já tinha sido assistido por mais de 1 milhão de espectadores.
O diretor de “Som da Liberdade”, Alejandro Monteverde, e alguns integrantes da produção estiveram no Brasil para divulgar o filme cristão e participar das pré-estreias no Rio e em São Paulo, em 2023.
Em entrevista ao Guiame, Alejandro falou sobre como decidiu transformar a história real de Tim Ballard em um filme e como conseguiu transportar um drama tão sensível e pesado, como o tráfico de crianças, para as telas do cinema.
“Eu tinha ouvido e lido uma notícia com relação a esse assunto, que é o tráfico infantil, e foi assim que conheci e tomei contato com essa realidade. A partir de então, decidi que tinha que fazer alguma coisa”, contou ele.
“Foi como um chamado tomar contato com essa história e a maneira que encontrei para agir. Então comecei a escrever o roteiro e passei a conhecer esse problema sobre tráfico de crianças”.
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