Suspeitos identificados em tiroteio na Califórnia eram muçulmanos

Uma das vítimas do massacre era um judeu messiânico que se envolveu em uma conversa acalorada sobre o islamismo com o suspeito há duas semanas.

Fonte: Guiame, com informações de Christian News e G1Atualizado: sexta-feira, 4 de dezembro de 2015 às 14:50
(Foto: NJ)
(Foto: NJ)

A polícia de San Bernardino, na Califórnia, Estados Unidos, identificou nesta quinta-feira (3) um homem e uma mulher que mantinham uma relação sentimental como os autores do massacre que deixou 14 mortos e 17 feridos no Inland Regional Center, um centro de assistência para pessoas com necessidades especiais.

Os suspeitos são Syed Farook, um homem de 28 anos devoto ao islamismo e de nacionalidade americana, e Tashfeen Malik, uma mulher de 27 anos e de nacionalidade desconhecida, segundo o chefe de polícia de San Bernardino, Jarrod Burguan. Os dois foram mortos pelas forças de segurança após o ataque.

Burguan explicou que Farook era funcionário público e trabalhava há cinco anos no edifício onde aconteceu o massacre. Na quarta-feira, ele compareceu a uma confraternização que acontecia no local por ocasião do Natal, mas que foi embora "enfurecido" para retornar depois, armado e com sua parceira, para iniciar o ataque.

Uma das vítimas do massacre era Nicholas Thalasinos, de 52 anos. Ele era judeu messiânico e costumava compartilhar sobre sua fé em algumas oportunidades. Segundo relatos, há duas semanas Thalasinos e Farook se envolveram em uma conversa acalorada sobre o islamismo, onde o judeu disse que não acredita que o Islã seja uma religião pacífica.
 
Em entrevista ao site International Business Times, Jennifer, a esposa de Thalasinos, disse que seu marido não suspeitava que Farook estava planejava um ataque violento. "Meu marido foi muito franco sobre o Estado Islâmico e todos os muçulmanos radicalizados", explicou ela. "Se ele tivesse suspeitado que alguém em seu escritório fosse assim, ele teria me dito alguma coisa."

Ela acredita que Farook queria matar, especialmente, seu marido no massacre. "Eu sei que ele foi um alvo de todos nesse grupo. Eu tenho certeza que ele estava alvejando o meu marido por causa de sua fé, e eu realmente sinto como se meu marido fosse martirizado", disse Jennifer.

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