“Temos uma epidemia em ascensão”, diz evangelista sobre casos de suicídio

O evangelista Jay Lowder, que superou uma tentativa de suicídio, usa sua história para inspirar as pessoas.

Fonte: Guiame, com informações do Charisma NewsAtualizado: quarta-feira, 5 de setembro de 2018 às 19:05
O índice de suicídios cresceu 12% entre 2011 e 2015 no Brasil. (Foto: Reprodução)
O índice de suicídios cresceu 12% entre 2011 e 2015 no Brasil. (Foto: Reprodução)

No Setembro Amarelo, mês da campanha de prevenção ao suicídio, o evangelista Jay Lowder usa sua própria história de tentativa de suicídio na esperança de ajudar a impedir que outros acabem com sua própria vida.

“Embora eu seja grato pela ênfase na prevenção do suicídio em setembro, este é um assunto que precisa ser tratado todos os dias”, disse Lowder, que tem falado sobre o tema em escolas, igrejas e eventos comunitários.

Dados do Ministério da Saúde mostram que o índice de suicídios cresceu 12% entre 2011 e 2015 no Brasil, sendo considerada a quarta maior causa de mortes entre jovens de 15 e 29 anos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente 800 mil pessoas cometem suicídio anualmente.

“Temos uma epidemia em ascensão. A auto-violência não tem preconceitos e afeta pessoas de todas as raças, etnias, status econômicos e gêneros. Ninguém está imune e, até que levemos a sério a criação de um ambiente aberto de discussão, vamos continuar vendo as pessoas serem vítimas”, analisa.

Hoje o evangelista se tornou referência para a compreensão de um problema que fez parte de sua história. Aos 21 anos, Lowder era alcoólatra e não sabia lidar com as dificuldades da vida. Sentindo-se desamparado, ele posicionou uma pistola em sua cabeça para puxar o gatilho, mas felizmente foi impedido por seu colega de quarto.

Depois de superar este acontecimento, Lowder passou a ajudar pessoas com problemas emocionais a encontrarem esperança através da fé. Hoje, o evangelista oferece recursos práticos através de seu ministério para pais, igrejas e líderes combaterem as crescentes taxas de suicídio.

“Reconhecer os sinais de alerta de uma pessoa que está em perigo potencial é o primeiro passo para ajudá-la, antes que seja tarde demais”, explica Lowder. “Se encorajarmos uma discussão aberta sobre esse assunto delicado e prestarmos atenção aos indicadores que frequentemente prenunciam o suicídio, talvez possamos reduzir as estatísticas e salvar vidas”.

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