Em um briefing da força-tarefa sobre coronavírus da Casa Branca, o presidente dos EUA, Donald Trump pressionou a 'Food and Drug Administration' (FDA) - agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos - a reduzir a burocracia para desenvolver vacinas e terapias para prevenir e tratar infecções com o coronavírus "o mais rápido possível".
Embora uma vacina seja um processo longo, disse ele, o tratamento pode se mover mais rapidamente.
"Temos duas com as quais estamos realmente em boa forma, e isso é para entrega imediata", disse Trump.
Um dos medicamentos mencionados por Trump, chamado cloroquina (ou hidroxicloroquina), já foi aprovado como antimalárico. Ele disse que, como a substância existe há muito tempo, seria mais fácil obter aprovação para seu uso no tratamento do coronavírus.
"Portanto, sabemos que se as coisas não saírem como planejadas, não vão matar ninguém", disse Trump.
Ele disse que os medicamentos estarão disponíveis "quase imediatamente" para uso de prescrição, caso sejam liberados.
Trump também mencionou o remdesivir, um antiviral usado no tratamento do Ebola e já está sendo testado para o tratamento de coronavírus na China.
Em teste
O FDA aprovou o "uso compassivo" para um "número significativo" de pacientes, disse Trump. O processo permite que a agência colete dados de pessoas fora dos ensaios clínicos que usam voluntariamente os medicamentos não aprovados para fins de tratamento.
"Se tratamentos reconhecidamente seguros na Europa, Japão ou outras nações forem eficazes contra o vírus, usaremos essas informações para proteger a saúde e a segurança do povo americano", disse Trump.
O comissário da FDA, Stephen Hahn, disse que os EUA "aprenderam com os colegas de todo o mundo sobre isso".
Hahn disse que a curto prazo, a agência está analisando medicamentos que foram aprovados para outras doenças.
"O presidente nos pediu para acelerar isso", disse ele.
O vice-presidente Mike Pence apresentou perguntas sobre a falta de equipamento de proteção para os profissionais de saúde depois que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças divulgaram orientações de que os hospitais podem usar bandanas ou lenços se estiverem sem máscaras.
Pence disse que as empresas concordaram em aumentar drasticamente a produção de máscaras. Ele acrescentou que a força-tarefa conseguiu identificar "dezenas de milhares" de ventiladores médicos (equipamentos que ajudam na respiração) que podem ser usados no tratamento de pacientes.
"Continuamos confiantes de que teremos os ventiladores médicos de que precisamos quando o coronavírus atravessar a América", disse Pence.
Os casos nos EUA superaram os 10.000, de acordo com a Universidade Johns Hopkins. As autoridades de saúde relatam mais de 150 mortes.
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