A Arábia Saudita está abrindo suas portas aos turistas internacionais pela primeira vez, como parte de um esforço mais amplo para reduzir sua dependência econômica da indústria do petróleo.
Em setembro, o país lançou um sistema de vistos para 49 países e afrouxou o código de vestimenta para as mulheres. Antes disso, os vistos eram restritos a peregrinos, empresários e trabalhadores estrangeiros.
As mulheres turistas não serão obrigadas a usar a Hijab que cobre o corpo, mas ainda devem vestir-se com modéstia. Também não haverá restrições para mulheres desacompanhadas que visitam o país.
Os não-muçulmanos ainda não poderão visitar as cidades sagradas de Meca e Medina e a proibição do álcool será mantida.
Enquanto isso, a restrição para os visitantes cristãos é ainda mais clara: eles devem estar cientes de que exibir uma Bíblia em público, ou levar mais de uma Bíblia ao país, poderia levá-los à prisão, segundo a agência cristã Barnabas Fund.
Os novos regulamentos para turistas dizem que os turistas podem levar uma Bíblia para o país, desde que seja apenas para uso pessoal. As Bíblias não devem ser exibidas em público e qualquer pessoa encontrada com um grande número de Bíblias enfrentará “penalidades severas”.
A Arábia Saudita segue uma estrita interpretação wahhabi do Islã, tornando impossível para quem mora no país praticar abertamente o cristianismo.
Existem centenas de milhares de cristãos de outras nações, que vivem e trabalham na Arábia Saudita. Eles costumam se reunir em casas particulares, mas correm o risco de assédio, prisão e deportação se forem pegos.
Os cidadãos sauditas que se convertem ao cristianismo correm o risco de ser executados pelo Estado por apostasia, se sua conversão se tornar conhecida.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições