Vítima de estupro conta por que escolheu não abortar: “Meu filho é presente de Deus”

Há quatro anos, Jennifer Christie estava viajando a trabalho e ficou hospedada em uma cidade universitária nos Estados Unidos. Foi ali que ela passou pelos pior momento de sua vida.

“Aconteceu tão rápido. Abri a porta, me virei para fechá-la, e ele estava lá — um homem enorme. Meu primeiro instinto não foi medo, apenas confusão. Em um instante, ele me deu um soco no rosto”, ela relatou em seu blog, Save The 1.

No mês seguinte ao estupro, Christie estava trabalhando em um cruzeiro, mas teve que ser levada para um hospital quando o navio ancorou em Cartagena, na Colômbia. Ali, ela descobriu que estava grávida do abusador. Seu próximo desafio foi contar a novidade para o marido

“Quando eu contei que estava grávida, ele disse com uma voz calma e firme: ‘Está tudo bem’. Eu perguntei: ‘O que significa está tudo bem?’”, ela lembra. ‘Quero dizer que podemos fazer isso. Vamos passar por isso. Tudo ficará bem. Teremos outro bebê’”, ele afirmou.

“Nosso pequeno menino pode ter sido concebido de forma violenta, mas ele é um presente de Deus — um presente delicioso que preencheu um buraco em nossa família. Ele nos completou”, disse Christie, que tem ajudado outras mães que passaram pela mesma situação. “Somos sobreviventes, não vítimas. Meu filho me curou”.

Hoje o garotinho tem 3 anos de idade, sendo o mais novo dos cinco filhos do casal. Para o marido de Christie, seu nascimento promoveu cura após a terrível experiência. “Isaías 61:3 diz que Ele dá a todos os que choram uma bela coroa em vez de cinzas, o óleo da alegria em vez de pranto, e um manto de louvor em vez de espírito deprimido”, disse ele.

“Assim como os outros filhos, ele foi colocado em nossas vidas por um Deus que nos confiou ele aos nossos cuidados. Como com todos os nossos filhos, nosso amor por ele começou o momento em que sabíamos que ele existia”, ele completa.