Valerie conta que teve uma ótima educação e que foi criada num lar cristão: “Minha mãe era pastora de uma igreja”. Mas ela viveu momentos difíceis depois do casamento.
Aos 18 anos, ela teve seu primeiro filho. “Minha mãe foi muito gentil comigo e não me condenou por isso. Ela sempre esteve ao meu lado e me encorajou”, disse.
De acordo com seu testemunho publicado pela God TV, Valerie ainda era muito jovem quando conheceu seu primeiro marido. Ela relata que o viu pela primeira vez num ônibus e que se apaixonou.
“Ele era muito fofo. Nos conhecemos depois que um amigo me convidou para uma festa. Ele estava lá também e nós simplesmente dançamos a noite toda. Depois namoramos durante um ano”, lembrou.
‘O relacionamento foi um desastre’
Já no namoro, Valerie percebeu que ele era muito controlador e não gostava que ela saísse com os amigos: “Ele só queria que eu ficasse em casa e sempre queria saber o que eu estava fazendo”.
Depois de casada, o homem controlador também passou a agredi-la. Valerie teve que parar de trabalhar, pois o marido não permitia. O ciúmes era cada vez mais excessivo e a jovem passou a sofrer abuso emocional também.
“Ele sempre dizia que sentia muito, que não queria fazer aquilo, que me amava, e então eu simplesmente o perdoava. Mas era um desastre”, classificou o relacionamento.
Agressões físicas
Um dia, seu marido passou dos limites. Valerie apanhou muito. Na ocasião, estava grávida do segundo filho, mas acabou perdendo o bebê.
“Ele socou meu rosto e me empurrou para a janela. Eu fiquei toda ensanguentada e os vizinhos ouviram, então chamaram a polícia”, relatou.
A princípio, Valerie tentou negar que a culpa fosse do marido. Mas por causa das testemunhas, ele foi levado pela polícia. Naquela noite, Valerie foi enviada para o hospital devido a um colapso nervoso.
Separação e encontro com Deus
Depois desse triste episódio, Valerie passou por um processo de separação, o que afetou bastante seu estado mental.
Sua mãe a socorreu e seus familiares a convenceram a voltar para o Panamá, seu local de origem: “Eu voltei e estava deprimida e muito triste. Nunca pensei em cometer suicídio, mas não tinha mais vontade de viver”.
Ela conta que graças à ajuda de todos, sua recuperação foi completa: “Meu irmão me convenceu a ir a um terapeuta. Eu também sabia que todos estavam orando por mim”.
Valerie começou a frequentar a igreja e foi quando ela escolheu renovar seu compromisso com Deus.
‘Deus mudou minha história’
“Com a ajuda de Deus, minha história de vida mudou e eu sou a mulher que sou hoje. Eu poderia ter morrido, um daqueles golpes poderia ter me matado. Mas pela graça de Deus, estou viva. Eu me apego a Deus para tudo e agora sou muito abençoada”, reconheceu Valerie.
Ela se casou novamente, tem três filhas e netos: “Ele me apoia e me ama. Nós andamos com o Senhor. A vida não é perfeita, nem sempre é um ‘mar de rosas’, mas hoje eu tenho paz. Com Deus podemos fazer muito mais do que podemos imaginar. Sou muito grata”, concluiu.
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