Bebê com sopro no coração é curada após cirurgia de risco: “Os médicos não acreditavam”

Uma recém-nascida nos Estados Unidos foi curada após ser diagnosticada com sopro no coração 12 horas após seu nascimento.

Hazel Randolph nasceu em 26 de janeiro de 2024, em Bartlesville, Oklahoma. A princípio, ela parecia perfeitamente saudável e conquistou seus pais, Josh e Loren.

No entanto, 12 horas após o nascimento, os níveis de oxigênio de Hazel caíram. Então, os exames mostraram que a bebê tinha um sopro no coração, porém, o hospital de Bartlesville não estava equipado para lidar com o diagnóstico. 

Os médicos enviaram Hazel para um hospital onde novos exames revelaram que ela tinha Tetralogia de Fallot com Atresia Pulmonar e Grandes Artérias Colaterais Aortopulmonares (MAPCA), um problema cardíaco congênito. 

Em vez de uma artéria conectando seu pulmão direito ao coração, Hazel tinha um aglomerado de pequenas veias.

Com seis dias de vida, os médicos colocaram um stent — dispositivo em forma de tubo que é colocado dentro de uma artéria para expandir e manter a sua abertura — para melhorar o fluxo de oxigênio. 

Gravidade do quadro

Enquanto estava na UTI, Hazel apresentou mais problemas de saúde. Um pequeno osso estava faltando em sua orelha esquerda, e seu lábio inferior caía para a direita quando ela chorava.

Após mais exames, os médicos descobriram que a recém-nascida tinha síndrome de DiGeorge, um distúrbio genético.

Josh e Loren enfrentaram um período difícil enquanto a filha aguardava para fazer uma cirurgia cardíaca. No entanto, os médicos informaram que, embora a cirurgia pudesse ser feita, seria melhor se as veias crescessem.

Não vendo esperança de uma cirurgia bem-sucedida, três semanas após o nascimento de Hazel, eles lhe deram de quatro a seis meses de vida e a mandaram para casa sob cuidados paliativos.

“Me perguntava quanto tempo eu ainda tinha com ela, enquanto isso, eu também estava tentando dar atenção ao nosso outro filho para que ele não se sentisse excluído. Cada dia era mais pesado”, disse Josh à AG News.

E Loren acrescentou: “Eu nem tenho a palavra certa para isso, mas foi horrível porque nenhum pai deveria ter que viver mais que seus filhos. E foi isso que parecia que aconteceria com Hazel”.

Apoio espiritual 

O casal contou com o apoio da família e de irmãos da igreja. O pastor Jason Fullerton, da Spirit Church em Bartlesville, disse:

“Acreditamos que Ele é o Deus do impossível, mas também acreditamos que Ele é soberano. Continuamos, como as Escrituras dizem, a fixar nossos olhos em Jesus e confiar Nele”.

No domingo de Páscoa, Josh e Loren apresentaram Hazel na igreja. Na ocasião, Fullerton disse à sua congregação que a bebê precisava de um milagre.

Então, a igreja se uniu em oração e Deus respondeu. Em 3 de maio, os Randolphs receberam uma ligação de um cardiologista pediátrico de um hospital em Stanford informando que Hazel “era perfeita para o tipo de cirurgia que eles realizam”.

A cirurgia foi marcada para 11 de julho, porém, a família contraiu Covid e foi forçada a voltar para casa.

"Os médicos não acreditavam que ela viveria mais de seis meses. Estávamos nos aproximando dos seis meses, e fomos mandados para casa sem a cirurgia. Então foi muito assustador", contou Loren.

Nesse momento, Deus interveio. Enquanto o casal dirigia para casa, o hospital ligou com uma nova data para a cirurgia: 3 de setembro.

Milagre 

Em quarentena, Josh e Loren permaneceram crendo que Deus estava no controle da situação.

"A Palavra de Deus diz que Seus pensamentos e Seus caminhos não são como os nossos. Então, apenas confiamos que Ele estava fazendo algo naquele período de espera que não poderia ter sido feito de outra forma", relatou o pastor do casal.

Antes do início da cirurgia, um exame mostrou que Hazel ainda tinha as veias colaterais, mas elas estavam conectadas à sua artéria pulmonar, que os médicos não tinham visto em ecocardiogramas anteriores. 

Essa artéria fina e saudável tornaria a cirurgia cardíaca mais fácil de ser realizada. No mesmo instante, Josh e Loren reconhecem a intervenção de Deus. 

Durante o isolamento, eles lutaram para manter os níveis de oxigênio de Hazel altos, sem saber que o stent inserido logo após o nascimento estava se fechando. 

Quando os médicos realizaram a cirurgia, eles disseram que o stent logo se fecharia completamente, cortando o fluxo sanguíneo para o pulmão esquerdo dela. Então, a cirurgia foi feita bem a tempo.

Hoje, Hazel tem um coração e um sistema pulmonar saudáveis ​​e celebrará seu primeiro aniversário em algumas semanas. A fé de seus pais foi fortalecida e eles testemunham que Deus é o Deus do impossível e que podem sempre confiar Nele.