Criança de 9 anos é curada após tentar suicídio por causa da perseguição

Layla* foi discriminada por seguir Jesus, mas foi curada pela comunhão da igreja.

Fonte: Guiame, com informações da Portas AbertasAtualizado: segunda-feira, 17 de abril de 2023 às 17:59
Menina de nove anos é curada de depressão. (Foto: Ilustração/Portas Abertas)
Menina de nove anos é curada de depressão. (Foto: Ilustração/Portas Abertas)

Os cristãos no Norte da África e Oriente Médio compartilham desafios semelhantes devido à intensa perseguição. 

Eles não podem desfrutar a comunhão, o encorajamento e o ensino bíblico da igreja. Todos os cultos e momentos de adoração são escondidos para evitar espiões.  

Layla*, de 14 anos, cresceu nesse contexto familiar e por conta da extrema pressão, desenvolveu problemas emocionais.

Em busca de esperança

Aos nove anos, depois de seus pais se converterem, Layla e a família mudaram de cidade. E ela sabia que pertencia a um lar diferente.

“Meus pais me contaram aos poucos sobre o cristianismo. Nossa família é composta por muçulmanos rigorosos, por isso era perigoso dizer tudo de uma vez”, relembrou ela.  

Apenas a suspeita é o suficiente para que extremistas tirem a vida de cristãos alegando a defesa da honra da família muçulmana.

Os pais da menina temiam que ela fosse discriminada por conta da perseguição, mas na nova cidade, a situação se intensificou. 

Tanto alunos como professores a constrangiam por não seguir os costumes islâmicos. Os constrangimentos a faziam questionar sobre o cristianismo e a sua identidade

“Eu me sentia deslocada e rejeitada, sem saber no que acreditar”, disse Layla.  

Perdida dentro de casa

Layla entrou em depressão e tentou tirar a própria vida. Nesse momento, missionários da organização Portas Abertas a encontraram e passaram a discipular seus pais, que aprenderam a melhor forma de explicar a fé cristã à filha e ajudá-la. 

Layla foi para um acampamento de crianças cristãs secretas onde conheceu amigos como ela e aprendeu mais sobre Jesus. 

“Meus olhos se abriram para a verdade. Passei a crer nas palavras de Jesus”, contou ela. 

Depois do acampamento, ela ingressou em um grupo de discipulado e aprendeu a tocar piano. Hoje ela participa de uma igreja doméstica no Egito.

“Finalmente achei a comunidade à qual pertenço. Jesus entrou na minha vida quando estava sem esperança e perdida. Ele fez toda a diferença”, afirmou Layla. 

De acordo com a missão Portas Abertas, a comunhão é essencial para o amadurecimento da igreja, mas, sob perseguição intensa no Norte da África e Oriente Médio, poucos têm a oportunidade de frequentar igrejas ou conhecer outros cristãos.

* Nome alterado por motivo de segurança.

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