Homem sobrevive a descarga elétrica de 13 mil volts e se torna pastor: “Deus me curou”

Bob Mortimer teve as pernas e um braço amputados após sofrer o acidente nos EUA.

Fonte: Guiame, com informações de AG NewsAtualizado: quarta-feira, 28 de maio de 2025 às 19:32
Bob Mortimer. (Foto: Reprodução/AG News)
Bob Mortimer. (Foto: Reprodução/AG News)

Um homem que teve as pernas amputadas após sobreviver a uma descarga elétrica nos Estados Unidos descobriu um novo propósito de vida ao conhecer Jesus.

Bob Mortimer e seu irmão estavam saindo de uma festa e dirigindo embriagados para casa em Hoquiam, Washington. De repente, o carro saiu da estrada e bateu em um poste.

“Sem ferimentos, saímos do carro para avaliar os danos e não percebemos os fios elétricos caídos. Enquanto eu caminhava na escuridão, meu braço esquerdo roçou em um dos fios e 13 mil volts entraram em meu corpo, me derrubando no local”, disse Bob à revista Influence.

“No instante em que meus joelhos tocaram no chão, eles explodiram. Desabei sobre os fios e os choques continuaram queimando minha carne”, acrescentou.

Bob acordou em um hospital de Seattle, onde permaneceu por seis meses. Naquela primeira manhã, um médico lhe pediu para assinar um termo de autorização para amputar seu braço esquerdo.

“Assinei o termo. Duas semanas depois, autorizei a amputação da minha perna direita. Por vários meses, lutei para manter a minha perna esquerda antes de finalmente entregá-la também”, relembrou ele.

Além de perder os membros, Bob foi submetido a tratamentos dolorosos para queimaduras e enxertos de pele:

“Quando finalmente saí do hospital e voltei para casa, me olhei no espelho e, aos 21 anos, me perguntei: ‘Quem vai me aceitar? Quem vai me amar?’. Então, para anestesiar a dor, voltei a beber e usar drogas ilícitas, o que só piorou as coisas”.

‘Deus me curou’

Tempos depois, Bob passou a lembrar do período em que frequentava a igreja na infância e das orações. Então, ele decidiu que não iria desistir de ter uma vida melhor.

Contudo, ele estava tentando ter uma nova vida por conta própria: “Passei os quatro anos seguintes tentando melhorar por conta própria. Fingi uma cara corajosa, mas ainda me sentia vazio por dentro”.

Um dia, sua irmã lhe apresentou uma jovem cristã chamada Darla Hollis e eles se tornaram amigos.

Nesse período, Darla convidava Bob para ir à igreja, mas ele sempre encontrava uma desculpa. Até que em 16 de novembro de 1980, ele aceitou o convite.

“Darla sentou ao meu lado, confiando que Deus poderia me alcançar, mesmo na última fileira. Durante o culto, o Espírito Santo me lembrou que Deus me ama e me acolhe exatamente como eu sou. Quando o pastor fez o apelo, levantei a mão trêmula, expressando meu desejo de me arrepender e começar um relacionamento com Jesus”, contou ele.

E continuou: “Minha condição física não mudou, mas Deus me curou completamente naquele dia”.

No ano seguinte, ele e Darla se casaram e foram morar em Cottage Grove, Oregon, onde Bob trabalhava como consultor tributário.

“Aceitei vários convites para compartilhar meu testemunho com grupos cristãos locais. Também falei em assembleias escolares, abordando questões como deficiência, autoestima, bullying e abuso de substâncias”, testemunhou ele.


Bob e família. (Foto: Reprodução/AG News)

Porém, Bob não estava conseguindo conciliar a rotina do ministério com seu trabalho e sentiu que Deus estava o direcionamento para servir em tempo integral: “Me matriculei no seminário e me tornei pastor”.

Depois de me conectar com capelães do Exército que me pediram para compartilhar minha história com soldados, viajei para bases militares nos EUA e na Europa.

Ministério 

Tempos depois o ministério de Bob alcançou militares do “Centro Médico Militar Nacional Walter Reed”, em Maryland, onde ele encorajou jovens amputados que haviam sido feridos no Iraque.

Além disso, ele continuou ministrando a Palavra de Deus em igrejas e contando seu testemunho.

“Também ministramos a pessoas que conhecemos durante nossas viagens. Cada uma dessas viagens durou quatro meses e resultou em muitas salvações. Alguns dos relacionamentos que formamos ainda estão abrindo portas para compartilhar o Evangelho por todo o país”, disse ele.

“Darla e eu não tínhamos como saber os lugares para onde Deus nos levaria quando aceitamos seu chamado e concordamos em ir aonde Ele nos guiasse. A jornada nem sempre foi fácil, mas o Senhor sempre foi fiel”, concluiu.

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