O ex-astronauta norte-americano James Irwin, tripulante da nave espacial Apolo 15, foi o oitavo homem a caminhar na lua e o primeiro a dirigir um jipe lunar. Ele e seu companheiro de tripulação permaneceram três dias explorando a superfície da lua, a bordo do jipe.
James Irwin era um crente formal, sem grandes entusiasmos pelo trabalho da Igreja. Depois que voltou da lua, as coisas mudaram. Ele confessou: "Quando estava na lua, lembrava-me especialmente do Salmo 121: "Elevo os meus olhos para os montes; de onde vem o meu socorro? O meu socorro vem do Senhor, que fez o céu e a terra" (Sl 121:1-2). Foi em conseqüência desta experiência que ele revelou, após doze dias no espaço, a bordo da Apolo 15, ter sentido a "presença de Deus" e descoberto "a fragilidade do planeta e a necessidade de protegê-lo".
Após aposentar-se da NASA, James Irwin dedicou sua vida à pregação do Evangelho. Fundou uma organização, que denominou "Hight Flight" - Vôo Alto -, destinada ao financiamento das campanhas evangelísticas que realizou pelo mundo. Ele queria dizer ao mundo inteiro de sua experiência com Deus na Apolo 15. E para quem lhe questionava da relevância deste seu novo projeto, depois da sua aventura no espaço, ele respondia: "A propagação da mensagem de Jesus ao redor do mundo é a coisa mais importante para mim, que me traz íntima satisfação pessoal. Não posso desejar bênção maior, e me senti realizado quando posso contar o que Cristo tem feito na minha vida".
Perguntando, certa vez, se trouxe alguma coisa da lua, ele disse: "Apanhei muitas rochas na lua, sendo uma considerada a mais antiga já encontrada no Universo. Mas Cristo é que é a única Rocha Verdadeira e eterna. A única rocha que não pode falhar é Jesus Cristo, o Filho de Deus e Salvador do mundo". Ao entrevistador que lhe perguntou: "A religião está fora de moda?", James Irwin respondeu: "Não. Certamente as Igrejas precisam mudar os métodos, sem tocar na essência, que permanece válida e poderosa. Os responsáveis pelas Igrejas, seja qual for o ramo do Cristianismo, precisam sair de seus templos e ir ao encontro dos que estão indiferentes à vida religiosa".
James Irwin, em toda sua carreira de piloto e especialmente depois de entrar para o programa espacial da NASA, recebeu o treinamento para toda e qualquer sensação física, na busca de grandes altitudes em seu desejo de voar mais e mais. Mais tarde, alguém lhe perguntou: "Como voar até Deus?" A resposta foi: "Preparando-se espiritualmente. Com esperança em Cristo, o Filho de Deus. Assim estaremos nos preparando mesmo para o vôo mais alto que todos devemos fazer, sem trajes espaciais, sem nave espacial. Vamos voar e encontrar Jesus lá nos céus". Esse vôo final, maior e mais glorioso, o ex-astronauta fez aos 61 anos de idade, no dia 10.08.91, ao falecer de problemas cardíacos, no estado de Colorado, EUA. Para o mundo inteiro ficou o testemunho de um cientista que temeu e honrou o Criador.
Edição por Rosa Araújo
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