“O momento em que a Igreja mais cresceu foi quando ela se viu perseguida”, diz pastor

O pastor Roberto Lugon observa que a igreja primitiva cresceu durante o forte período de perseguição, assim como acontece hoje em muitos países.

Fonte: Guiame, com informações da Rede SuperAtualizado: quarta-feira, 12 de abril de 2017 às 20:08
A dura perseguição no período da igreja primitiva era um verdadeiro massacre contra os cristãos. (Foto: Reprodução).
A dura perseguição no período da igreja primitiva era um verdadeiro massacre contra os cristãos. (Foto: Reprodução).

Diariamente podemos ver notícias sobre a igreja perseguida pelo mundo. O Ministério Portas Abertas publica uma lista anual com o ranking dos países onde se é pior para um cristão morar e professar sua fé. Em 2017, a Coreia do Norte está em primeiro lugar. Mas, o que nós temos feito para mudar essa situação? Para o pastor Roberto Lugon da Igreja Metodista, o Brasil anda acomodado.

“A igreja brasileira é acomodada. Nós somos igual nosso hino, ‘deitado eternamente em berço explêndido’. Isso mostra um pouco o que somos como igreja, extremamente acomodados. É claro que estamos tentando falar de uma perseguição, mas o momento em que a igreja primitiva mais cresceu foi quando ela foi perseguida”, ressaltou o líder.

Roberto explica que a dura perseguição no período da igreja primitiva era um verdadeiro massacre contra os cristãos. “A perseguição era de morte. Os relatos são terríveis. Morreram decapitados. A gente vê o apóstolo Paulo falar assim: ‘Alegrai Vos sempre no Senhor’. O cara estava na sala da morte, com sua sentença nas mãos. Que alegria era essa? O cara ia morrer e sabia como ele ia morrer”, disse.

Igreja perseguida no Brasil?

Durante o bate-papo mediado pelo apresentador Cássio Miranda, no programa da Rede Super, o pastor chegou a refletir sobre a igreja brasileira e a situação de perseguição. “Igreja no Brasil sofre perseguição? Talvez, mas de uma outra forma”, instigou.

“Eu me lembro que uma vez eles [colegas de trabalho] estavam lendo uma revista de pornografia e eu sabia o que era. E aí um cara falou assim: ‘Vem cá, o Bíblia’. E eu disse: ‘Não vou’. Ele falou: 'Eu não falei que ele era...'. Então, na minha época de juventude, o ser cristão era sinônimo de ser, né?”, disse ele se referindo a pessoas que taxavam cristãos de homosexuais.

O pastor Roberto explica: “Eu me casei com 35 anos e me casei virgem. Eu sofri muito por causa disso, mas é interessante que quando eu conto isso no meio dos jovens, eles acham impossível”.

Confira o bate-papo na íntegra:

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