O evolucionismo se estabeleceu sem provas, diz cientista cristão

Marcos Eberlin afirma que há provas que o universo e a humanidade foram criados por uma mente inteligente e crê que essa mente é a de Deus.

Fonte: GuiameAtualizado: quarta-feira, 20 de março de 2019 às 15:09

"A verdade, às vezes demora um pouco para se estabelecer, mas ela sempre se estabelece”. A declaração forte foi dada pelo cientista Dr. Marcos Eberlin, que não esconde sua fé cristã e tem se empenhado em desenvolver os estudos e divulgar as descobertas da teoria do Desing Inteligente — a qual acredita que o mundo e toda vida presente nele foram criados por um ser dotado de uma inteligência altamente complexa e não por meio bugs, explosões e macroevoluções, como atualmente o meio acadêmico aceita majoritariamente.

Químico, professor do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas e presidente executivo da Sociedade Brasileira do Design Inteligente e coordenador o "Núcleo Discovery-Mackenzie", Eberlin foi um dos preletores convidados para a edição mais recente do Consciência Cristã, em Campina Grande (PB) e, durante uma entrevista para o pastor Yago Martins (canal Dois Dedos de Teologia) falou sobre teorias como Evolucionismo e Desing Inteligente.

O cientista explicou que o Design Inteligente tem sido aceito aos poucos no meio Acadêmico porque apresenta a verdade sobre a origem do universo.

“Como a gente anuncia a verdade sobre as nossas origens, como a gente está do lado dos dados científicos, como as evidências mais recentes mostram claramente que foi uma mente inteligente que fez o universo, a vida, e os fez prontos, é questão de tempo... a gente não sabe precisar quanto tempo [para a aceitação do Design Inteligente], um ano, dois anos, mas eu digo sempre: quem viver, verá", afirmou.

"A gente vê isso na história da ciência. Às vezes uma verdade demora um pouco mais, um pouco menos. Mas ela sempre prevalece", acrescentou.

Falando sobre a rejeição do Criacionismo e do Design Inteligente no meio acadêmico brasileiro e mundial, Eberlin fez um retrospecto histórico para relembrar como a Ciência chegou até o atual cenário.

"Em 1859 Darwin escreve um livro. O Iluminismo e o Positivismo [opostas à Igreja] reinavam. A ideia cai no gosto da Academia. Uma ideia sem provas, sem evidências, apenas com duas posições de que as variações e a seleção natural teriam criado a vida. Mas mesmo assim, sem evidências, ela se estabelece, é propagada como uma verdade absoluta, a propaganda é muito bem feita, se diz que 'é mais lei que a lei da gravidade, que tem milhares de evidências' e cria-se um efeito de manada", explicou.

"Mas quando se abre a literatura científica, como Michael Behe fez em 'A Caixa Preta de Darwin', você não encontra essas evidências. Então, por que o Criacionismo e o Desing Inteligente são tão rejeitados? Porque há esse efeito de manada, achando que 'a evolução é mais provada que a lei da gravidade', que existem milhares e milhares de evidências. Os acadêmicos hoje não gostam da teoria do Desing Inteligente porque vai contra o que eles têm apregoado por cerca de 150 anos", destacou.

Mas o cientista afirmou que não mantém suas esperanças em vão, porque o Desing Inteligente já tem conseguido se comprovar cientificamente.

"Mas esse desgosto com a teoria do Desing Inteligente vai sendo deixado de lado, porque os dados falam mais alto na Academia", celebrou.

Problemas na teoria da Evolução

Eberlin apontou incoerências evidentes na teoria da Evolução, que até hoje não foram justificadas pelos cientistas que acolhem tal pensamento.

"A teoria da evolução diz que uma sopa ácida, escaldante e venenosa, um dia formou a primeira forma de vida, o primeiro ser neste planeta. Então esse é um grande problema: é imaginar que matéria inanimada um dia poderia se transformar em coisa viva, o que é absurdamente impossível”, alertou.

“A gente sabe que vida é coisa de profissional. Nós temos que ter todo um arsenal de máquinas nanomoleculares, ribossomos, ATP sintase [enzimas que fornecem energia para o funcionamento das células], tem que ter a maquinaria para ler e interpretar os dados do DNA [...] Então, a evolução química é uma grande pedra no sapato. Para esse ser evoluir de uma ameba é outro grande problema. Como você vai transformar uma coisa simples em uma coisa extremamente sofisticada e complexa [animais e seres humanos] por bugs, mutações? A seleção natural até poderia selecionar, mas ela tem que ter o que para selecionar”, acrescentou.

"A Ciência dá os dados, a filosofia faz as perguntas e quem responde é a Teologia", diz cientista cristão”, afirmou Eberlin.

Clique no vídeo acima para conferir a entrevista completa.

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