Qual está sendo o papel da Igreja durante esta pandemia do coronavírus? Falando em um âmbito nacional, as ações de denominações e instituições cristãs têm sido de suma importância. Foi o que afirmou a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, durante uma live com a equipe do Portal Guiame, realizada na última terça-feira (2).
Além de falar sobre os desafios das famílias durante a quarentena, o combate à violência doméstica e também ao suicídio neste período, a ministra comentou os protestos contra o racismo nos EUA e o quanto a Igreja tem mostrado seu valor nestes momentos difíceis em níveis internacionais.
Segundo a ministra, que também é pastora, advogada e tem realizado trabalhos relevantes na área dos Direitos Humanos há décadas, a Igreja está está se reinventando durante esta pandemia, pois continua em ação, mesmo com as portas de seus templos fechadas.
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"Ah se não fosse a Igreja agora na pandemia! Mesmo a Igreja fechada, a Igreja está em movimento. A pandemia veio para mostrar que a Igreja não precisa de grandes celebrações para ser Igreja”, afirmou ela.
“Eu estou morrendo de saudade de comer cachorro quente na cantina da igreja. Saudade de ir ao chá de bebê das irmãs, nos aniversários dos meninos, até das noites de festa do pijama das crianças. Mas a Igreja está viva, está adorando, talvez como nunca. A Igreja está 24 horas por dia em adoração”, acrescentou.
Se em algum momento as igrejas temeram algum “esfriamento da fé” em razão do fechamento dos templos e de outras ações de isolamento social, Damares lembrou o quanto os cristãos têm usado as redes sociais para compartilhar o Evangelho durante esta pandemia e também de promover ações sociais.
“Nunca vi a Igreja orando tanto, confesso. A gente ia para a igreja uma vez na semana, levantava as mãos, orava meia horinha e ia para casa. Agora você abre o celular e é oração para tudo que é lado, é live para tudo que é lado, é oração o dia inteiro. A Igreja está adorando, A Igreja encontrou uma forma extraordinária de adorar, de servir e de doar, de ofertar”, destacou.
“A comida está chegando a lugares que o Estado ainda não chegou, porque a Igreja levou. Pessoas estão sendo acolhidas nas ruas pela Igreja, idosos estão sendo cuidados pela Igreja. Mesmo com a Igreja tendo as portas fechadas para grandes celebrações, o papel social da Igreja não foi interrompido em um único minuto”, relatou.
“A Igreja se reinventou no tempo de pandemia e eu vou dizer para vocês, eu não sei o que vai ser pós-pandemia, mas há pastores que vão ter que se reinventar, porque o povo, os adoradores se reinventaram e almas estão chegando a Jesus em tempos de pandemia, sem precisar que o templo esteja aberto”, acrescentou. “Essa pandemia veio mostrar o que há de mais feio no ser humano, mas também o que há de mais lindo”.
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