“Deus continua o mesmo, nós que mudamos a rota”, diz Eli Soares sobre inversão de valores

O cantor falou sobre o início 'inusitado' de sua carreira e também sobre o sucesso de sua música recente "Onde Está Deus?".

Fonte: GuiameAtualizado: quinta-feira, 5 de julho de 2018 às 21:57

O ano era 2009 e o que parecia ser uma brincadeira acabou ganhando ares de oportunidade para um rapaz que não perdia uma chance de exercer o seu ministério. Eli Soares teve o seu talento revelado durante o “Showveiro”, um concurso muito bem humorado, que simulava um chuveiro em pleno palco para as pessoas soltarem a voz.

O cantor dispensou as piadas e decidiu levar a sério aquele momento, aproveitando para mostrar a quê veio. Hoje ele olha para trás e não se arrepende de ter participado do concurso.

“Eu aprendi a desde muito novo, nunca desperdiçar oportunidades. O Showveiro foi uma oportunidade que surgiu na minha vida, para eu startar o meu ministério, tudo que Ele começaria a fazer na minha carreira e eu agarrei isso há uns 35 quilos atrás”, disse o cantor com muito bom humor, durante sua passagem pelo stand do Portal Guiame na Expoevangélica 2018.

Segundo Eli, foi justamente aquela “brincadeira” que começou a abrir portas para o seu ministério se tornar o que é hoje.

“É lindo olhar para trás e ver que Deus é fiel. O meu primeiro disco foi fruto desse concurso. Tudo começou lá, as pessoas começaram a me ver lá, eu comecei a ter experiências mais sérias lá. Aquilo abriu muitas portas para mim na época”, explicou.

Pós-modernidade e inversão de valores

Questionado sobre sua música recente “Onde Está Deus?” e o grande sucesso que ela tem feito, com mais de 1,5 milhão de visualizações, o cantor explicou que a canção surgiu como à deturpação de valores, que é uma realidade dos tempos atuais.

“Essa música é uma resposta em meio ao caos que a gente se encontra. Valores invertidos, com o amor realmente se esfriando, pessoas amando mais coisas que pessoas. É uma música que veio como um norte, uma pergunta: ‘Onde Está Deus?’ Está atrás de um paletó e uma gravata? Atrás de uma religiosidade, um sistema? Não! Deus ainda continua no mesmo lugar, nós que mudamos a rota”, afirmou.

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