O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) inicia, nesta terça-feira (8), sua última reunião do ano para avaliar o cenário econômico doméstico e mundial em todos os seus segmentos.
A partir dessa observação, o órgão vai decidir o futuro da Selic (taxa básica de juros) para os próximos 45 dias - intervalo médio entre as reuniões do colegiado de diretores do BC.
De acordo com expectativas de cerca de cem analistas financeiros da iniciativa privada, consultados pelo BC na última sexta-feira, as apostas são de que a autoridade monetária manterá a taxa de juros nos atuais 8,75% ao ano, em vigor desde o dia 22 de julho. Nessa data, o Copom promoveu a última redução da taxa, que começou o ano em 13,75%.
O economista chefe do Banco Schahin, Silvio Campos Neto, diz que existe quase um consenso no mercado financeiro sobre a manutenção da Selic em 8,75%, e ele, particularmente, não vê ''perspectiva de alteração dos juros'' - pelo menos em curto prazo.
Segundo Campos Neto, os indicadores recentes confirmam o bom desempenho do setor industrial no Brasil. Ao mesmo tempo, a inflação está controlada e a atividade interna, que está em ascensão, deve ter seu crescimento reafirmado na próxima quinta-feira (10), quando haverá o anúncio do desempenho da econômica doméstica no terceiro trimestre.
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