O temor cada vez mais presente de que o mundo esteja voltando à recessão faz as principais bolsas da Europa operarem em queda nesta sexta-feira (19).
Perto das 8h20 (horário de Brasília), Londres cedia 2,72%, Frankfurt 3,82%, Paris 3,21%, Madri 3,11% e Milão 3,12%.
O índice FTSEurofirst300, das principais ações europeias, caía 3,06%, abaixo dos 900 pontos.
Novamente o setor bancário é um dos mais castigados nas bolsas europeias pelas consequências que poderia ter em sua solvência a crise de endividamento da zona do euro.
A Bolsa de Milão suspendeu a cotação dos títulos do banco Unicredit e da montadora Fiat, além da Lottomatica, pela baixa excessiva.
Perto das 5h30, em Paris, a ação do BNP Paribas cedia 3,77%, o título do Société Générale 3,33% e a do Crédit Agricole 2,22%.
Mercado asiático
Na Ásia, as principais bolsas também registraram fortes perdas nesta sexta-feira (19). No Japão, o índice Nikkei 225 da Bolsa de Tóquio encerrou o dia em queda de 2,51%. O indicador Kospi, da Bolsa de Seul, na Coreia do Sul, terminou o pregão com forte prejuízo de 6,22%. Hong Kong perdeu 3,08%.O índice S&P/ASX 200 da Bolsa de Sydney, na Austrália, perdeu 3,51%.
Mais um dia de pânico
Na quinta-feira (18), mais sinais de fraqueza da economia norte-americana atingiram em cheio o movimento de recuperação das bolsas no mundo todo, que caíram com força, influenciando a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que tombou ao menor nível em sete sessões.
A Bovespa refletiu o recrudescimento do pessimismo internacional com a economia dos Estados Unidos e o crescente temor de desaceleração do crescimento econômico mundial e teve forte queda nesta quinta-feira (18).
O Ibovespa recuou 3,52%, aos 53.134 pontos. O volume financeiro do pregão foi de R$ 6,9 bilhões.
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