Bovespa sobe 0,24% na abertura; dólar vale R$ 1,57

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) recupera terreno desde os primeiros negócios desta quarta-feira, véspera do final de mês, uma data que, tradicionalmente, anima a procura por ações.

A valorização das Bolsas de Valores vista nos últimos dias é influenciada por um otimismo dos investidores a respeito da crise grega. Há expectativas de que realmente o parlamento grego deve aprovar as medidas de ajuste fiscal, necessárias para que a UE e o FMI repassem novos recursos financeiros ao país, evitando o "default" (suspensão de pagamentos), pelo menos no curto prazo.

Além disso, alguns bancos europeus já têm sinalizado a disposição de renegociar as dívidas com o país mediterrâneo, a exemplo das instituições alemãs, o que ajudou ontem a dar novo fôlego para os mercados.

O Ibovespa, principal índice de ações da Bolsa paulista, avança 0,24%, aos 62.452 pontos. Ontem, a Bovespa fechou em alta de 1,77%.,

Na Europa, a Bolsa de Londres avança 1,37%; em Frankfurt, o índice Dax ascende 1,77%.

O dólar comercial é negociado por R$ 1,574, em um decréscimo de 0,25%. A taxa de risco-país marca 155 pontos, número 1,89% abaixo da pontuação anterior.

A FGV (Fundação Getulio Vargas) apontou uma deflação de 0,18% em junho, após uma alta de 0,43% no mês anterior, pela leitura do IGP-M, utilizado para o reajuste dos aluguéis. No primeiro semestre, o indicador subiu 3,15%. Em 12 meses, o avanço foi de 8,65%.

No front externo, o Instituto Nacional de Estatística apontou que a economia francesa, uma das maiores da Europa, teve crescimento de 0,9% no primeiro trimestre, ante o trimestre imediatamente anterior. A projeção anterior era um pouco maior: 1%.

O mercado aguarda para as próximas horas a divulgação dos números do setor imobiliário americano sobre as vendas preliminares (pendentes) de casas.