Procuradores estiveram no alojamento em Itatinga, no centro-oeste paulista, e vistoriaram a casa, checaram documentos e conversaram com os trabalhadores do Maranhão. Os responsáveis pela alimentação dos funcionários também foram ouvidos.
Além das más condições do alojamento, os trabalhadores reclamam que pagam R$ 12 por dia pela alimentação, mas antes de virem à São Paulo, o valor acertado, segundo eles, era de um R$ 1,25. Para Luis Henrique Rafael, promotor de Justiça do Trabalho, os trabalhadores foram aliciados, o que é crime.
As 32 pessoas chegaram a São Paulo no final de agosto. Dez deles fizeram empréstimo bancário para pagar a passagem de volta e retornaram no começo da semana. Outros 22 continuaram no alojamento.
Dois representantes da Cutrale estiveram no local e conversaram com os procuradores. Em nota, a empresa informa que já que está providenciando a rescisão de contrato dos trabalhadores que querem voltar para casa e que todos vão receber os direitos trabalhistas previstos em lei.
Ainda segundo a empresa, os funcionários contratados para a colheita de laranja são registrados em carteira e o acerto de contas deve ser finalizado ainda esta semana.
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