Equador vai pagar parcela da dívida com BNDES que vence dia 29

Equador vai pagar parcela da dívida com BNDES que vence dia 29

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:31

Equador vai pagar parcela da dívida com BNDES que vence dia 29

O Equador pagará a parcela que vence no próximo dia 29 do empréstimo de US$ 243 milhões que tem com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O compromisso foi assumido pelo presidente Rafael Correa em reunião bilateral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ontem (17), na Costa do Sauípe (BA).

O encontro, de cerca de 50 minutos, ocorreu após encerramento da Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (Calc). Os dois presidentes também concordaram em mudar o tom atual das conversas sobre a questão da dívida e tentar encaminhar os problemas bilaterais de uma forma mais amena, com mais diálogo.

Pouco antes, em coletiva de imprensa, Correa havia lamentado que sua decisão de questionar a dívida referente á construção da Hidrelétrica San Francisco pela construtora Odebrech tenha se transformado em um incidente diplomático. Também disse esperar que o governo brasileiro revisse, o quando antes, a retirada do embaixador do Brasil no Equador – ele foi chamado no final de novembro, logo depois que o governo equatoriano entrou com juízo arbitral junto à Corte Internacional de Arbitragem da Câmara de Comércio Internacional (CCI), com vistas a suspender o pagamento da dívida junto ao BNDES.

Além do encontro com Correa, Lula teve reuniões bilaterais com os presidentes do Paraguai, Fernando Lugo, do México, Felipe Calderón, da Bolívia, Evo Morales, e de Honduras, Manuel Zelaya.

Em conversa com jornalistas argentinos, Fernando Lugo relatou que Lula estaria disposto a negociar um preço justo pela energia de Itaipu que o Paraguai não utiliza e, por contrato, é obrigado a vender para o Brasil. A revisão é uma demanda antiga do governo paraguaio, que também pede o direito de vender a energia excedente a outros países e questiona a dívida de quase US$ 20 bilhões que ainda tem com o Brasil pela construção da usina binacional.

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