Os trabalhadores da UTGCA (Unidade de Tratamento de Gás de Caraguatatuba), da Petrobras, reúnem-se em assembleia nesta sexta-feira (18), a partir das 7h, para decidir se continuam ou não a greve iniciada na última quarta (16).
Os funcionários irão avaliar o andamento das negociações realizadas nesta quinta (17), incluindo os resultados da reunião realizada por integrantes do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e de Montagens Industriais com a gerência da unidade, que fica no litoral de São Paulo.
De acordo com o presidente do sindicato, Marcelo Rodolfo da Costa, a unidade, que tem cerca de 3.000 trabalhadores, está 100% paralisada.
As principais reivindicações dos grevistas são o pagamento de um adicional de 30% por periculosidade e melhores condições de segurança. Segundo Costa, o trabalho seria perigoso para todos os funcionários, que se submetem a riscos de acidentes.
- Há muita pressão das chefias quando alguém se acidenta.
Capas de chuva, óculos de grau e macacões fornecidos pela empresa seriam insuficientes para o número de trabalhadores que atuam no local.
Os empregados também reclamam de realizar atividades sob circunstâncias muito perigosas e serviços externos efetuados muitas vezes sob chuva, com alta incidência de raios. Além disso, muitos ajudantes de manutenção estariam trabalhando como oficiais.
A Petrobras afirma que apenas 50% dos trabalhadores estão parados, sendo 120 empregados diretos e os demais ligados às empresas que formam o consórcio de construtoras responsáveis pelas obras da unidade.
A companhia diz ainda que está tomando todas as providências cabíveis para o retorno imediato dos trabalhadores a suas funções.
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