Japão mantém taxa de juro e detalha compra de ativos

Japão mantém taxa de juro e detalha compra de ativos

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:09

O Banco do Japão (BOJ, o banco central do país) manteve hoje a taxa básica de juro da economia inalterada. Os membros do comitê de política monetária do BOJ votaram de forma unânime pela manutenção da taxa de referência na margem de zero a 0,1% ao ano. Em sua decisão anterior, o BOJ havia cortado o juro básico e lançado um novo programa de compra de ativos, no total de 5 trilhões de ienes (cerca de US$ 62 bilhões).

Desta vez, o conselho discutiu detalhes sobre o fundo de 5 trilhões de ienes. O banco central informou que, com os recursos, irá adquirir até 500 bilhões de ienes em bônus corporativos com classificação de risco BBB - o piso dentro da grade de grau de investimento - ou acima disso. Isso representa uma mudança em relação aos programas anteriores, como durante o pico da crise econômica, quando o BOJ comprou apenas bônus com classificação de risco A ou acima disso. O novo programa incorporará também a compra de commercial papers com classificação de risco a2 ou acima disso. Uma grande fatia dos 5 trilhões de ienes do programa, cerca de 3,5 bilhões de ienes, será utilizada para comprar mais bônus do governo japonês e títulos do governo de curto prazo.

O presidente do BOJ, Masaaki Shirakawa, disse que o banco central pode estudar uma expansão do programa de compra de ativos de 5 trilhões de ienes se as condições econômicas se deteriorarem. "O BOJ irá examinar os efeitos colaterais (da medida). Se considerarmos que eles são grandes e a situação econômica mudar significativamente, o BOJ poderá expandir o fundo", afirmou.

Vendas no varejo Em outro anúncio do dia, o Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão informou que as vendas no varejo cresceram 1,2% em setembro, em comparação com o mesmo mês do ano passado, marcando o nono mês seguido de alta. Os dados mostraram, porém, que o ritmo de aumento nas vendas no varejo se desacelerou: em agosto, a alta havia sido de 4,3% em relação ao mesmo mês do ano passado. As vendas das varejistas de grande escala caíram 1,7% em setembro, ante o mesmo mês do ano passado.    

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