Justiça Federal entra no oitavo dia de audiências da Lava Jato

Seis ações penais tramitam contra acusados de corrupção na Petrobras. Quatro testemunhas estão arroladas no processo da construtora Mendes Jr.

Fonte: globo.comAtualizado: quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015 às 10:43
operação Lava Jato
operação Lava Jato

A Justiça Federal de Curitiba deve ouvir nesta quarta-feira (11) quatro testemunhas de acusação arroladas no processo que envolve executivos da construtora Mendes Jr., na Operação Lava Jato. É o oitavo dia de oitivas comandadas pelo juiz Sergio Moro, que devem se estender até o fim da semana.

Estão previstos os depoimentos dos executivos da Toyo Setal Augusto Ribeiro de Mendonça Neto e Julio Grein de Almeida Camargo, da ex-contadora de Alberto Youssef, Meire Bonfin da Silva Poza, e o dono do laboratório Labogen, apontado como laranja do doleiro, Leonardo Meirelles.

Os depoimentos fazem parte dos processos da sétima etapa da Operação Lava Jato, da PF, deflagrada em novembro e que culminou na abertura de seis ações penais contra executivos de empreiteiras, além de ex-diretores da estatal e pessoas acusadas de operar o esquema de pagamentos de propina.

Os executivos são ligados às empresas Engevix, Mendes Júnior, Galvão Engenharia, OAS, Camargo Corrêa e UTC.

São réus no processo contra executivos da Mendes Jr.:

- Alberto Youssef
- Antônio Carlos Brasil Fioravante Pieruccini
- João de Teive e Argollo
- José Humberto Cruvinel Resende
- Sandra Raphael Guimarães
- Alberto Elisio Vilaca Gomes
- Angelo Alves Mendes
- Carlos Alberto Pereira da Costa
- Enivaldo Quadrado
- João Procópio Junqueira Pacheco de Almeida Prado
- Mário Lúcio de Oliveira
- Paulo Roberto Costa
- Ricardo Ribeiro Pessoa
- Rogério Cunha de Oliveira
- Sérgio Cunha Mendes
- Waldomiro de Oliveira

Dos réus, quatro estão presos: Youssef, João Procópio, Ricardo Pessoa e Sérgio Cunha Mendes.

Nona fase
Na quinta-feira (5), a Polícia Federal deflagrou a nona fase da operação, com 62 mandados em 26 empresas, a maior parte de fachada. Segundo a PF, são investigados mais 11 operadores do suposto esquema de pagamento de propina na Petrobras.

Apontado como operador do esquema, Mário Goes se entregou à PF no domingo (8) para cumprir mandado de prisão preventiva. Outras três pessoas também foram presas, mas foram liberados na segunda-feira (9): Gilson Pereira, sócio-proprietário da Arxo; Sérgio Marçaneiro, diretor-financeiro da Arxo; e João Gualberto Pereira, um dos proprietários da Arxo.

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