Lula critica FMI e Bird por não interferirem em países desenvolvidos durante crise

Lula critica FMI e Bird por não interferirem em países desenvolvidos durante crise

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:31

Lula critica FMI e Bird por não interferirem em países desenvolvidos durante crise

Em seu primeiro dia de trabalho depois de voltar das férias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou na última segunda-feirea, dia 12 de janeiro, instituições como o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial, por não interferirem nos países desenvolvidos, como fazem quando a crise se dá nos países em desenvolvimento.

"Parece que aquelas instituições, que sabiam tudo quando a crise era aqui, não sabem nada quando a crise é lá. Ou, pelo menos, não têm condições de dar, com a arrogância [com] que faziam aqui, os palpites que tinham que ser dados", afirmou o presidente, em discurso na abertura da 36ª Couromoda, em São Paulo.

O presidente voltou a afirmar que o Brasil é um dos países mais preparados para enfrentar a crise atual e, a exemplo do que disse hoje, em seu programa semanal de rádio Café com o Presidente, reafirmou que o primeiro trimestre deste ano será um período decisivo. "Se não tomarmos a iniciativa de fazer as coisas acontecerem neste primeiro trimestre, aí, sim, corremos o risco de fazer com que a crise chegue aqui mais forte do que deveria chegar".

Lula observou que não fazia um pronunciamento há 15 dias e disse que queria ter com os empresários uma conversa otimista sobre os efeitos da crise financeira internacional. Segundo ele, que seu otimismo vem da certeza de que os países ricos são os maiores interessados em que a crise não perdure.

Para ele, o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, tem um "pepino muito grande" para resolver e, por isso, junto com os dirigentes dos demais países envolvidos na crise, não deverá permitir que os problemas econômicos perdurem por muito tempo

"Com a conseqüência de desemprego, que vai acontecer exatamente nesses países, corremos o risco de uma convulsão social que o mundo desenvolvido não esperava que acontecesse no Século 21", afirmou o presidente.

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