Na quarta, Anatel decidiu suspender vendas por baixa qualidade do serviço

TIM entrará na Justiça para tentar manter vendas de chips

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:11

 A TIM informou na noite desta quinta-feira (19) que entrará na sexta-feira com um mandado de segurança para não ser forçada a interromper as vendas e ativações de novos chips.
Na quarta-feira, a Anatel suspendeu a comercialização de linhas de telefonia celular da operadora em 18 estados e oDistrito Federal.


Em nota, a TIM considerou a punição excessiva e avaliou que a decisão provoca um desequilíbrio na competitividade do mercado. "A suspensão das vendas foi baseada em dados e indicadores diferentes daqueles usualmente estabelecidos pela própria Anatel para acompanhar o desempenho da rede."

No comunicado, a empresa argumenta ainda que, com base no Índice de Desempenho no Atendimento da Anatel (IDA), que mede volume e prazo de atendimento das reclamações na Anatel, a operadora vem apresentando bons resultados.


"A TIM reduziu em 36% a taxa de reclamações no primeiro trimestre deste ano sobre o ano passado, e hoje tem a segunda melhor performance do setor. A TIM em 2012 também é a operadora menos demandada nos Procons integrados ao SINDEC, posição assumida desde julho de 2011", relata a TIM, referindo-se ao Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça.


Suspensão
Na quarta-feira, a Anatel anunciou a suspensão, a partir do próximo dia 23, das vendas de chips para telefonia móvel e internet banda larga, da Oi, TIM e Claro. Em cada estado do país, será suspensa a venda de chips de uma operadora – a que tiver apresentado o pior desempenho no local.

 A TIM liderou as perdas da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) nesta quinta, fechando em queda de quase 9% (8,87%, a R$ 8,62), com o impacto da decisão da Anatel.


Governo
Punidas por problemas na qualidade dos serviços oferecidos, as empresas de telefonia celular "falharam" ao calcular a demanda por seus produtos, avaliou o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez. "É fruto de um erro de cálculo. Descasaram o arrojo dos planos com a infraestrutura. Houve uma falha das empresas."

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