A Infraero aumentou as perdas com a operação de seus 67 aeroportos nos últimos anos, segundo relatório de ontem da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).
Dados compilados pela agência apontam que, em 2009, as despesas dos aeroportos superaram as receitas em R$ 509 milhões, ano em que houve uma retração do setor, impactado pela crise mundial.
Conforme os critérios da Anac, o valor das perdas é bem superior aos resultados de 2008 (R$ 383 milhões) e 2007 (R$ 346 milhões). O balanço de 2010 ainda não foi concluído pelo órgão.
Entre os principais aeroportos do país, Cumbica (em Guarulhos, na Grande São Paulo) ajudou a puxar o resultado para cima, com ganhos de R$ 143 milhões.
Mas o bom desempenho de Cumbica não conseguiu compensar as perdas do Galeão (R$ 146,3 milhões), maior aeroporto do Rio.
Ainda entre os maiores, Congonhas também deu resultado positivo (R$ 8,59 milhões), mas Brasília, que vem se posicionando sempre entre os quatro primeiros em número de passageiros, perdeu R$ 12,2 milhões.
O relatório da Anac, que busca avaliar a produtividade do setor, integra um programa de modernização da regulação dos custos de operação e das tarifas aeroportuárias. O governo também vem discutindo a possibilidade de privatizar parte dos aeroportos.
Por José Ernesto Credencio
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