Dos US$ 112,4 bilhões que a Petrobrás está projetando investir no período 2008-2012, 85% serão no Brasil e 15% no exterior. São 19,5 bilhões em média a cada ano, sem levar em consideração os investimentos para explorar a camada do pré-sal segundo reafirmou o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielle.
Os 85% (US$ 97,4 bilhões) a serem investidos no Brasil serão distribuídos de forma que o Sudeste receberá US$ 68,3 bilhões, o Nordeste, US$ 14,7 bilhões, o Sul, US$ 6,3 bilhões, o Norte, US$ 2,6 bilhões e o Centro-Oeste, US$ 400 milhões. O restante será dividido em proteção ambiental (US$ 2,9 bilhões) e pesquisa e desenvolvimento (US$ 2,6 bilhões).
Essa proporção representa a realidade dos recursos naturais na sua localização. Não é uma escolha regional, mas é fato de que a natureza criou recursos em determinados locais, disse ele para lembrar que a maior parte das jazidas está nas bacias de Campos e de Santos, no sudeste.
Sérgio Gabrielli disse ainda que o investimento da estatal brasileira irá provocar uma demanda de compras de conteúdo nacional de US$ 63,1 bilhões até 2012, uma média anual de US$ 12,6 bilhões. O número de postos de trabalho deverá chegar a 917 mil.
O valor adicionado no país gerado pelas atividades da Petrobras chegará a US$ 245 bilhões em média por ano, sendo US$ 141 bilhões da Petrobrás, US$ 50 bilhões da cadeia produtiva de investimentos e US$ 55 bilhões da cadeia produtiva de gastos operacionais.
Este programa envolve uma geração de valor adicionado de US$ 246 bilhões, que é aproximadamente portanto 10% do PIB brasileiro, disse.
José Sergio Gabrielli participa no Palácio do Planalto da reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômicoe Social.
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